segunda-feira, 30 de maio de 2011

Espírito Santo: é no Pico








A ilha do Pico vai unir-se a partir do próximo dia 11 em torno das festividades em louvor do Divino Espírito Santo numa demonstração de fé à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.


Nas 17 freguesias da ilha vão ser levantados 45 impérios com mais de 21 mil convidados, que à mesma mesa vão partilhar as sopas de pão, a carne e o vinho.


In Ilha Maior de 27 de Maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

CDS-PP incentiva empreendedores da geração que arrisca

Foto retirada de Porto da Madalena


Artur Lima, cabeça de lista do CDS-PP às eleições Legislativas do próximo dia 5 de Junho pelo círculo eleitoral dos Açores, afirmou, sexta-feira, que o CDS-PP “vai incentivar e apoiar casos de sucesso” que surgem dos jovens empreendedores “da geração que arrisca”.

Numa visita à exploração agrícola da “Quinta do Navalhão”, no concelho de São Roque do Pico, que produz e comercializa cerca de 50 toneladas de produtos hortícolas por ano, Artur Lima considerou o empresário Luís Ermida como um “caso oposto à subsídio-dependência” que se instalou nos Açores.

A terminar, Artur Lima deixou um alerta aos Açorianos: Votar no PSD ou no PS é exactamente a mesma coisa.

Os Açorianos têm que perceber que o PSD tem os seus dois Deputados garantidos e o PS também tem dois Deputados garantidos. Se derem confiança ao CDS-PP quem perde um Deputado é o PS”.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Picoenses do Concelho das Lajes Homenageados no Dia dos Açores

A Assembleia Legislativa Regional e o Governo dos Açores vão agraciar no Dia dos Açores os picarotos Calvino Soares da Fonseca dos Santos (a título póstumo) e Ermelindo dos Santos Machado Ávila, bem como o Clube Desportivo Ribeirense.


Calvino dos Santos e o Clube Desportivo Ribeirense vão ser agraciados com a Insígnia Autonómica de Mérito Cívico, enquanto Ermelindo Ávila vai receber a Insígnia Autonómica de Reconhecimento, a segunda mais importante.


As comemorações vão decorrer a 13 de junho, segunda-feira do Espírito Santo, na cidade da Praia da Vitória.
No total vão ser entregues no Dia dos Açores 40 insígnias honoríficas para homenagear pessoas singulares ou coletivas que, em múltiplas vertentes da sua atuação e em atos com os mais diversos enquadramento se distinguiram em benefício da comunidade e na valorização da Região Autonómica dos Açores.


Com a sua atribuição, o Parlamento açoriano não só traduz o reconhecimento público para com os cidadãos ou instituições que, ao longo dos anos, contribuíram de forma expressiva para consolidar a identidade histórica, cultural e politica do povo açoriano, como pretende também, de forma simbólica, estimular a continuidade e emergência de feitos, méritos e virtudes com especial relevo na construção do património insular.


In Ilha Maior de 13 de Maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

Para a Finlândia, com amor...



Pusemo-nos a jeito, é verdade. Contudo, o que está em causa é um empréstimo com juros à volta dos 4 por cento.
Não estamos a falar de dinheiro a fundo perdido.
Julgo eu...

domingo, 1 de maio de 2011

Afinal, o Pico não tem estatuto?

Para o presidente da Câmara das Lajes do Pico, Roberto Silva, o concelho reúne todas as condições para ser sede da secretaria do Ambiente. O autarca critica a visão economicista de concentração do Governo em três ilhas.


O Estatuto Político-Administrativo da Região diz que a Presidência e as secretarias regionais têm a sua sede em Angra, Horta e Ponta Delgada, o que significa que seria necessário alterar o estatuto para que a secre­taria do Ambiente pudesse ter sede nas Lajes do Pico. Justifica-se uma alteração ao estatuto?


Porque não pode o Pico, ou outra ilha não capital, ter direito a uma secretaria regional?


Será que os açoria­nos das ilhas capitais, mais a classe política que o estatuto amarra às ilhas capitais, como no antigo regime, nos conside­ram "açorianos de segunda"?


Haja vontade e coragem para mudar o que tem que ser mudado e, neste caso, o que é necessário mudar é apenas um artigo de um paradoxal Estatuto centralista autonómico, que acentua ainda mais a dupla insularidade.


Sem isso, os açorianos das ilhas não capitais, são, à luz do bendito artigo do Estatuto, açorianos de segunda, o que é totalmente inaceitável!


A proposta que apresen­tou gerou críticas dos de­putados eleitos pelo Pico na Assembleia Legislativa, tanto por parte do PSD, como do PS. Duarte Freitas acusou-o de desconhecer o estatuto e Lizuarte Machado classificou as suas declarações de "dis­parates". Como é que reage a estas críticas?


Temos no PS um grande Presidente, um grande líder, um génio político, que é a fonte de inspiração nas mi­nhas acções políticas e de governação, que assentam, quer no respeito pelas suas linhas de orientação, quer na defesa da minha terra, o que devia ser aprendido pelo deputado Lizuarte Machado com mais atenção.


Por outra parte, vemos, do lado do PSD, uma liderança fraca de Berta Cabral, que é um reenxerto partidário no regresso ao passado de MotaAmaral.com igual perspetiva que os Açores se resumem a São Miguel e o resto são "ilhas de baixo", sem esquecer a ajuda em desmontar Duarte Freitas da sua curta cavalgada europeia, por incapacidade política, vislumbrando-se dúvidas, se mesmo com o penoso abaixa­mento da fasquia, o ex-deputado europeu tem suficiente impulso político para evitar novo estatelamento.


Não são os deputados eleitos para defender a sua ilha?


As declarações de Lizuarte Machado significam que o desafio feito ao Governo Regional não contou com o apoio do PS?


O deputado Lizuarte Ma­chado, que foi o mandatário da minha campanha e que muito nos ajudou a ganhar a câmara, é um independente não socialista, enquanto que o meu enquadramento político-partidário é o de um independente socialista.


Ora, isto explica algumas das suas posições políticas, quer sobre o Governo, quer agora sobre a Câmara das Lajes do Pico, em dissonância com o Partido Socialista e com o Presidente.


Seja como for, a um ano da decisão da escolha dos de­putados do PS, quero dizer que darei tudo para ajudar o Presidente e os deputados que se perfilarem para as eleições regionais de 2012, e que tenho a plena esperança que o Presidente compreenda, um dia, a autêntica dimensão ambiental do Pico e o quão justo será atribuir a esta ilha a secretaria regional do Am­biente, para já impedida por estranhas brumas políticas do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, que é essencial mudar.


Extracto da entrevista ao Diário Insular de 8 de Abril de 2011