sábado, 31 de janeiro de 2009

Parabéns, Lajes do Pico - Parabéns, Açores


O Centro de Artes e de Ciências do Mar de Lajes do Pico recebeu uma Menção Honrosa, que foi atribuída pelo Ministério da Economia e da Inovação e pelo Turismo de Portugal, IP, com o apoio da Deloitte.
"A distinção atribuída reconhece o contributo do projecto para a qualificação do turismo nacional e para a notoriedade de Portugal como destino turístico."


A cerimónia de entrega dos prémios teve lugar na FIL, no Parque das Nações, no dia 21 de Janeiro e foi presidida pelo Senhor Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, e contou com a presença do Júri da iniciativa, presidido pelo empresário André Jordan e constituído por José Carlos Pinto Coelho, Presidente da Confederação do Turismo Português, António Perez Metelo, jornalista, e Luís Patrão, Presidente do Turismo de Portugal, IP.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O Pico e o arrefecimento local - II

Segundo os entendidos, o aumento da concentração de dióxido de carbono poderá interromper algumas correntes oceânicas e arrefecer a temperatura em determinados locais do planeta.
Poderá, assim, trazer verões mais quentes e invernos mais rigorosos.
È o que estamos a presenciar?
Não creio.
Penso que este abaixamento de temperatura não passa, afinal, de uma variação normal que ocorre ciclicamente.
Claro que esta explicação me dá algum alívio, por não estarmos a alterar de forma drástica e definitiva o clima.
Mas também traz-me algum enfado, por não estar a assistir a um acontecimento único.
Ah, como eu desejava que um milhão de anos passasse num segundo.
Como gostaria de assistir à confirmação, ou abandono, das actuais teorias científicas.

O Pico e o arrefecimento local - I






Recebi, através de um familiar, fotografias da neve no Pico. Desconheço o seu autor.
Quem tiver fotos da neve com o Pico descoberto e desejar partilhá-las, poderá enviar para o meu mail - palpereira@hotmail.com

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Autárquicas 2009: O que queremos para as Lajes do Pico?

Iniciou-se já a discussão, dentro de cada partido, sobre os nomes a apresentar ao eleitorado nas próximas eleições autárquicas, que decorrerão durante o presente ano civil.

Tanto o PS como o PSD poderão optar por lançar, primeiramente, alguns nomes à discussão pública, para ver quais, à semelhança do barro que se atira à parede, colam mais eficazmente. Ou seja, trata-se de sondar quais as personalidades que colhem uma maior aprovação dos eleitores e que, eventualmente, terão melhores condições de vencer as próximas autárquicas.

O nosso concelho sempre se caracterizou por apresentar candidatos dedicados à causa pública e, estamos certos, qualquer um dos nomes a submeter ao próximo escrutínio cumprirá os habituais requisitos. Trata-se, apenas, de averiguar quais os candidatos que reúnem as melhores condições de liderança das respectivas equipas, e que constituem, portanto, a alternativa mais credível.

Para isso, cada candidato terá de ousar apresentar um programa ambicioso para o concelho, assim como, anunciar uma equipa dinâmica e coesa, que dê garantias de o levar a cabo nos próximos quatro anos.
Não sem antes ter feito um diagnóstico preciso dos anseios e carências das populações das seis freguesias deste concelho. Para isso, será necessário auscultar as populações e seus representantes e, só depois, em conjunto, encontrar a melhor solução para os problemas.

O teatro municipal, o passeio marítimo, a casa Maricas Tomé e o Jardim Mágico deverão ser, entre outros, alvo de propostas de resolução, para todos os candidatos.

Que se inicie, então, uma ampla, calorosa e frutífera discussão pública, pautada sempre pela máxima elevação cívica, sem quezílias pessoais mesquinhas, nem truques menos dignos, é o que todos nós desejamos.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Vem aí a mãe de todas as crises: gasolina barata, juros baixos, inflação a 1%, aumentos salariais de 2,9%... Piedade!


"(…) Foi por isso que criámos as condições para que baixassem os juros com a habitação (…)".in Mensagem de Natal do primeiro-ministro, Dezembro 25, 2008



Ah, também as prestações da habitação já estão mais baratas 200 euros e tendem a baixar mais. As passagens aéreas, idem, e será o primeiro ano, desde há muito, que o poder de compra real das famílias mais aumentará.

Só nos apetece perguntar: por que não temos destas crises mais vezes?

Mas nem ousamos, pois, asseguram-nos que a crise de 2009 não é para brincadeiras, será a pior crise mundial desde a grande depressão dos anos 30.
Então, a quem devemos o milagre português?
Quem tem poder de mandar o BCE amochar os juros, uma vez que Trichet nem liga às insistências de Sarkozy nesse sentido?

Sócrates, claro!
Proponho-o já para Nobel da Economia.

E isto não fica por aqui, teremos um TGV, um grande aeroporto e mais umas dúzias de auto-estradas.
Não sei se precisamos destes investimentos, mas se são para salvar a nossa economia, eu dou o meu aval.

Claro que poderíamos injectar dinheiro na economia se, pura e simplesmente, o estado cobrasse menos impostos. Todos os portugueses beneficiariam de uma descida do IVA, IRS, IRC, ou mesmo das contribuições sociais.

Mas isto não tem cobertura mediática, nem cerimónias de lançamentos de obras e muito menos inaugurações.

E se temos um estado que esbanjou centenas de milhões de euros em submarinos (Obrigado, dr Portas), comprou e mantém encaixotado uma esquadrilha de F-16 (Gracias, Dr Cavaco), ou edificou um belo estádio no Algarve, para inglês ver (Thanks, Eng. Guterres), poderemos acusar Sócrates de ser o único a gerir tão mal os nossos impostos?
Decididamente, não!

Sócrates apenas segue a escola dos anteriores primeiros-ministros. E a culpa será sempre dos americanos que nos exportam crises. Ou dos espanhóis...
Mas, não pagaremos caro, em 2010, tanto desperdício de dinheiro?
Não, porque em 2010 a crise já passou... Pelo menos lá fora.

Nós, devido ao aumento da dívida pública contraída para pagar investimentos sem retorno, estaremos a ressacar nos anos seguintes. E, apesar de até 2035 ficarmos atafulhados em juros, haveremos de nos congratular com a obra feita, sim senhor!

Ou seja, não morreremos da crise de 2009, e esperemos que também não da cura.

Contudo, para quem já está habituado a viver em crise, mais uma ou menos uma, não fará grande mossa. É como diz o povo, enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.

E que pena eu tenho dos Belmiros, Amorins, Gates & Cª, que já perderam milhões. Ou dos islandeses que têm um país falido.
Porém, não sei porquê, acho que estes, embora na falência, vivem bem melhor que os portugueses em solvência.

Mas deixemos de matutar em coisas tristes, porque, afinal, o pior que pode haver numa crise é a falta de confiança. Afinal, o mundo angustiou-se momentaneamente e, por contágio, os nossos bolsos esvaziaram-se.

OBAMA, DURÃO, por favor, ponham o mundo no psiquiatra, de preferência naqueles que receitam muitos anti-depressivos e vão ver que a confiança ressuscita. E, consequentemente, todos nós ficaremos ricos.

Se não houver psiquiatras para atender a todos num curto espaço de tempo, lembrei-me agora, poderíamos atingir o mesmo estado de êxtase, dando as mãos com a convicção daqueles professores que frequentam as acções de formação do "Magalhães".
Eu, por mim, vou fazer os possíveis para beneficiar desta experiência.

E você?

sábado, 10 de janeiro de 2009

Por que corre o Basalto?

Faz hoje precisamente um ano que escrevi o primeiro post do Basalto Negro.

Sobre os temas que me propunha tratar, nomeadamente, ciência, ambiente, poesia, educação, política internacional, nacional ou regional, verifico, com alguma apreensão, que estes temas foram abordados de forma pouco equitativa.
Muito por culpa do deficit na saúde, transportes, “ilhas de coesão” e desigualdade de oportunidades que teima em ocorrer no Pico. Sempre foi assim, dir-me-ão, mas em pleno sec XXI, esta situação tem contornos insustentáveis, para não dizer humilhantes.

Ao longo destes meses, nunca pretendi ditar leis ou, tão pouco, ser dono da verdade, mas sim discutir ideias e debater opiniões.
Porque acredito que muitas cabeças pensam sempre melhor que duas ou três. E que todos nós temos o dever de dar a nossa modesta contribuição, na procura de soluções para o bem comum.
Desengane-se quem diz acreditar na democracia participativa e unicamente deposita o seu voto na urna, demitindo-se depois de uma postura crítica face às situações do quotidiano.
Pois todos os representantes são humanos e, como tal, têm as suas limitações.
E isto, no nosso meio, é por demais evidente.

Não sem alguma surpresa, foi-me permitido manter a caixa de comentários quase sempre aberta, fruto do elevado civismo, maturidade e boa fé existentes na nossa comunidade.
Apenas por meia dúzia de vezes, tive de eliminar comentários.
Não tanto pelo seu conteúdo, que consistia em dois ou três insultos gratuitos.
Ou sequer por acreditar que estes eram susceptíveis de ofender os visados, uma vez que a fraca articulação de ideias demonstradas, associado a um deficiente uso da língua, tornava-os simplesmente patéticos.
Eliminei-os sim, por achar que todos nós temos um caminho a percorrer e não desejar que os seus autores, daqui a uns anos, se envergonhem das mesquinhices e imbecilidades que proferiram, certamente, num momento de desespero.
Fiz aquilo que desejo que me façam, sempre que proceder de forma irreflectida.

Ao longo deste percurso, tive de aprender a editar notícias do telejornal, vídeos do you tube, tratar fotos no photoshop, inserir música ou imagens, o que sempre constituiu uma aprendizagem gratificante.
Muitas foram as peripécias e posts escritos à pressa, no intervalo de uma outra qualquer actividade, a partir de alguma reflexão feita, geralmente, durante o trajecto para a escola.
Ou então dolorosamente escritos em longas noites de insónias, às tantas da madrugada.
Cedo compreendi que quanto maior era a insónia, mais acutilante era o escrito. Por isso, prometi a mim mesmo nunca publicá-lo nesse mesmo dia. Teria sempre de revê-lo noutra altura, a fim de não ferir susceptibilidades.

Doze meses passados, é tempo de fazer uma reflexão sobre o rumo a tomar.
Que temas abordar, qual a frequência dos posts, valerá a pena continuar?
Como resposta, só me vem à cabeça o bordão que utilizei várias vezes no meu primeiro post:
Na verdade, não sei bem...

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

JOSÉ MARTÍ (1853 – 1896)


Cultivo uma rosa branca,
em Julho como em Janeiro,
para o verdadeiro amigo
que me dá a sua mão franca.

E para o cruel que me arranca
o coração com que vivo,
cardo ou ortiga não cultivo:
cultivo uma rosa branca.

Dos “versos singelos”, XXXIX

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Quem acode aos pescadores de Praia da Vitória?

Quem passa pelo Porto de Pescas da Praia da Vitória não deixa de notar uma situação no mínimo caricata. Os pescadores foram desalojados das instalações de reparação dos seus barcos e, em seu lugar, instalou-se uma firma de construção de barcos de alumínio.

Como é sabido, não temos nada contra empresas que procuram a região para se estabelecerem e fazerem os seus negócios. Só que parece-nos abusivo ocuparem o lugar dos verdadeiros destinatários deste espaço.

Como consequência desta troca, os homens do mar, mesmo em terra, não escapam à triste sina de serem fustigados, ora pela chuva, ora pelo sol, enquanto reparam os seus barcos.

Não sabemos se os sindicatos e associações de pescadores já fizeram alguma diligência no sentido de resolver esta situação.

Mas suspeitamos que a classe de pescadores, fruto das constantes alterações de regras e da pouca transparência na atribuição de ajudas, tem receio em manifestar o seu desagrado.

Será que os partidos só estão atentos a estas situações durante as campanhas eleitorais?
E será que os jornais e a tv não fazem investigação sem serem alertados pelas forças políticas?

Não sei.
Agora, sei que ainda poderá continuar actual o velho ditado que diz: quem dá e tira, nasce-lhe uma giga.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Pico

Para quem está longe do Pico, estes pequenos vídeos são uma preciosidade. Por isso, apelo a todos os que os possuem, residentes ou turistas, jovens ou adultos, que os divulguem.
Os estudantes, que vivem na ilha até ao 12º ano, são também convidados a serem repórteres e a elaborarem vídeos sobre as festas das suas freguesias, sobre os acontecimentos desportivos, sobre a paisagem, ou sobre qualquer outro evento que achem pertinente.
Tudo o que hoje é considerado banal, amanhã terá certamente um valor considerável.
Quem não gostaria de revisitar uma matança de porco à antiga. Ou rever uns golos do Lajense dos anos oitenta?
Depois enviem-me o link do Youtube que eu os publicarei, na medida do possível.