Como o prometido é devido, cá vai a minha análise à sondagem do post “que perfil para os representantes do Pico” de 29 de Janeiro.
Em primeiro lugar devo confessar que fiquei agradavelmente surpreendido com tão elevada participação. Esta sondagem deveria permitir apenas um voto por computador. Testei o método no meu computador e nunca me foi permitido votar uma segunda vez. Até que no último dia da votação, vá-se lá saber porquê, consegui votar uma segunda vez.
Outra limitação à sondagem tem a ver com o acesso a vários computadores ligados à net. Quem tiver este acesso poderá ser tentado a votar tantas vezes quanto o número de computadores disponíveis. Facto que constatei quando utilizei um computador da escola.
Sobre os nomes que coloquei à votação, devo confessar que tinha algumas dúvidas se seriam os mais votados, ou se emergiriam outras opções, para mim desconhecidas. No entanto, os itens “outro PS” e “outro independente” não tiveram uma votação significativa, o que serviu para confirmar a hipótese inicial.
Entrando nos perfis propostos, uma nota para a votação de Rui Pedro e de Manuel Tomás. Sobre a votação de Rui Ávila, resta-me dizer que penso não ter estado muito errado na análise exposta no post. Sobretudo, quando estabeleço um paralelo com os actuais representantes.
Sobre a votação de Manuel Tomás, devo reconhecer que fiquei deveras surpreendido. Especialmente porque suspeito que a maioria dos visitantes do blog é do concelho das Lajes. Assim, penso que os votos em MT representarão a luta que é necessário travar em prole do desenvolvimento do Pico.
Como facilmente se observa, o grosso da votação concentrou-se nos perfis Hernâni Bettencourt e Roberto Silva. Como explicar estes resultados?
Penso, antes de mais, que estas são candidaturas de ruptura com um passado algo seguidista, monótono e reverente. Daquilo que conheço sobre estes dois cidadãos, denota-se ambição, coragem, frontalidade, garra e uma grande vontade de mostrar trabalho.
É pois necessário realizar um trabalho de fundo, começando por rodearem-se de um “staff “ onde as ideias amadureçam. Será imprescindível assumir, de uma vez por todas, as suas opiniões e comentários, de forma inequívoca. Os candidatos devem opor-se às ideias e propostas dos partidos adversários, mas tem o dever de indicar alternativas credíveis, construindo assim uma reputação sólida.
Resta às estruturas partidárias estarem atentas e apostarem em quem oferece maiores garantias de criar uma dinâmica ganhadora.
Naturalmente que muito terá escapado à minha simples análise. Quem faz parte das assembleias, das autarquias, das estruturas partidárias ou frequenta os clubes e sociedades da nossa terra estará muito mais esclarecido.
Conto, portanto, com o vosso contributo e empenho na discussão destes e de outros temas (como por exº saúde, transportes, obras públicas, ambiente, educação, turismo, agropecuária, pescas)que muito impacto terão no futuro próximo da nossa ilha.