sábado, 23 de abril de 2011

LAJES DO PICO Forte de Santa Catarina premiado pela sua arquitectura paisagística

O prémio nacional de arquitectura paisagista 2011, organizado pelo jornal “Arquitecturas”, foi atribuído ao Forte de Santa Catarina, localizado nas Lajes do Pico.


Trata-se do segundo imóvel daquela autarquia que é premiado pela sua qualidade arquitectónica.

O Forte de Santa Catarina, actualmente posto de turismo municipal e zona de lazer das Lajes do Pico, foi distinguido recentemente com o Prémio Nacional de Arquitectura Paisagista, organizado pelo Jornal Arquitecturas.


Trata-se de uma concepção da empresa ARPAS - Arquitectos Paisagistas Associados lda. que viu o seu trabalho reconhecido na categoria de obra e sub-categoria de Desenho Urbano.


O galardão destacou o trabalho realizado no Forte de Santa Catarina que conta com a assinatura dos arquitectos Luís Cabral, Vasco Simões, Rui Pinto e Ana Teresa Robalo, e dos engenheiros Francisco Salpico, Nelson Capote e José Rosendo.


Hildeberto Peixoto, vice-presidente da Câmara Municipal das Lajes do Pico (CMLP) e responsável pelo Conselho de Administração da CulturPico, explica ser um importante prémio: “a importância deste prémio é muito grande”.


Segundo o autarca, este é o segundo reconhecimento feito a um imóvel do município: “há dois anos, o Centro de Artes e Ciências do Mar também recebeu um prémio ligado à arquitectura”, referindo-se à recuperada antiga fábrica da baleia SIBIL, transformada então em Centro, propriedade da CMLP.(...)

Forte setecentista

O Forte setecentista de Santa Catarina funciona desde 26 de Agosto de 2006, após processo de recuperação.


É o primeiro posto municipal de turismo da Ilha do Pico, sendo composto por jardim, miradouro, área de animação e espectáculos, serviços sanitários e, como já referido, posto de informação turístico com loja de souvenirs.


“O Posto de Informação Turística oferece toda a informação necessária à estadia no Concelho ou a uma simples visita. Na sua loja, podem ser adquiridos produtos regionais (artesanato e outros). É também livraria, com obras sobre o concelho, a ilha e o arquipélago (documentais, históricas e literárias), além de obras das principais editoras portuguesas.


Dispõe também de obras portuguesas em línguas estrangeiras”, refere informação municipal.
“Entre Abril e Outubro, a área aberta ao Atlântico funciona com palco de animações e espectáculos de ar livre”, acrescem.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ribeirense do Pico conquista Taça de Portugal

O Clube Desportivo Ribeirense ergueu no passado dia 10, pela segunda vez, a Taça de Portugal de voleibol em seniores femininos, ao vencer por 3-0 (25-17, 25-20 e 26-24) o detentor do troféu, o Trofa, no Pavilhão Multiusos de Baião.
No final Paulo Barreto afirmou que esta vitória foi o “coroar” de uma época de trabalho, frisando que “temos uma equipa muito trabalhadora e que pensa sempre em evoluir. Vamos festejar este momento e depois pensar no Campeonato Nacional”.


João Tomé, presidente do Ribeirense, transmitiu a Ilha Maior a sua felicidade, sublinhando que a conquista da Taça foi o culminar de uma época de trabalho.


“Esta foi uma vitória muito importante para o palmarés do clube, bem como a prova do esforço e da ambição desenvolvidos ao longo destes anos para conseguir este estatuto que o clube tem alcançado”, acrescentou.


In Ilha Maior de 15 de Abril de 2011

domingo, 10 de abril de 2011

PCP do Pico acusa: Transmaçor presta maus serviços às populações


O PCP Açores acusou no passado dia 1 o governo açoriano de fazer vista grossa ao mau serviço que continua a ser prestado pela Transmaçor.

Em comunicado, a Comissão Política de Ilha (CPI) acusa a empresa concessionária do serviço público de transporte de passageiros nas ilhas do Grupo Central de não estar a prestar o cabal serviço para que foi contratualizada.


As principais críticas são dirigidas a uma situação relatada por este jornal na edição da passada semana.

Na viagem Madalena-Horta das 8h30 de 21 de março, uma passageira imobilizada em cadeira de rodas, foi, alegadamente, maltratada por dois funcionários da empresa, que terão se recusado a transporta-la para o interior da embarcação.


O PCP classifica esta atitude de “chauvinista” e acusa a direção da empresa de dar orientações aos seus funcionários para procederem ao contrário das mais básicas regras de tratamento dos passageiros. Segundo os comunistas a Transmaçor tem de apostar na formação de relações públicas e cívicas dos seus funcionários, para além de transmitir competências técnico profissionais.

Consideram ainda que “não é admissível” manter tantos anos as más e obsoletas infraestruturas do cais e terminais de passageiros na Horta e no Pico, sem as mínimas condições para os utentes, particularmente para as pessoas com reduzida mobilidade.

Perante os acontecimentos do passado mês de março, a CPI questiona o governo sobre a data em que se tomarão medidas para modernizar e dar o conforto mínimo de transporte às populações, bem como a data em que será implementado um transporte adequado à deslocação de doentes ou em alternativa se coloquem no Pico e em São Jorge as valências e serviços de saúde que evitem estas deslocações.

In Tribuna das Ilhas de 5 de Abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Centristas querem eleger deputado

O CDS-PP do Pico pretende eleger nas próximas eleições legislativas um deputado e reforçar o Grupo Parlamentar do partido na Assembleia Legislativa Regional.

Este propósito foi definido na reunião da Comissão Política do CDS-PP com as concelhias e com a Juventude Popular realizada no início deste mês de março e que serviu para se traçar um rumo com medidas políticas na defesa dos interesses dos picarotos.

No encontro os centristas criticaram o atraso da conclusão da zona industrial da Praínha e Santo Amaro, nomeadamente na implementação de todas as estruturas necessárias para que os jovens possam criar indústrias, aproveitando assim os fundos comunitários ainda existentes.

Segundo os centristas o processo que se arrasta há mais de 20 anos impede que se criem mais postos de trabalho e o aproveitamento dos apoios comunitários disponíveis. “Atos desta natureza e outros semelhantes contribuem para o abandono dos nossos jovens empresários, que precisam de terrenos estruturais em zonas industriais, e que se veem sem condições de aproveitarem os atuais fundos comunitários e de realizarem os seus sonhos.”

Os centristas decidiram, por outro lado, realizar visitas rotativas às diversas empresas, cooperativas e associações, que criam e geram riqueza, de forma a informar os dirigentes do partido dos problemas reais que as afetam.

In Ilha Maior de 25 de Março de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

Porto Velho da Madalena



Porto velho, porto velho,
porto da minha Vila,
comparo-te ao verdelho
como marca na nossa vida.

Porto velho tenho saudades
da Calheta e da Espalamaca,
encostadas ao cais e, dos cabazes,
que o Gilberto nos levava.


O mar estava revolto!
E lá vinha mestre Simão,
da sua Calheta foi piloto;
firme de pé, de leme na mão.

Para no porto velho entrar,
é preciso esperar pela vaga,
só um grande mestre a manobrar,
sabe como fazer com toda a calma.



Porto velho tenho saudades
deste tempo tão distante,
dos conselhos do Gilberto dos cabazes,
de quando eu era estudante.

Das viagens da campaínha,
pára motores p’ra vaga passar,
escrevendo no mar vira e arriba
para ao porto velho chegar.



Gilberto ao moirão de baixo,
Manuel Maria ao de cima,
Espalamaca no alto, o cais em baixo;
e João Quaresma atento à saída.

Porto velho, porto velho…
porto de labuta sofrida,
tens história, és o rosto,
do que foi a nossa vida.

M.M. in Ilha Maior de 1 de Abril de 2011