quarta-feira, 28 de abril de 2010

NÚMERO UM

O Museu do Pico é o que mais visitado dos Açores, entre as oito unidades que fazem parte da rede de museus da Região e unidades da responsabilidade de outras instituições.

Segundo dados divulgados pela Direcção Regional da Cultura (DRaC) da Presidência do Governo, aquela unidade museológica registou, em 2009, um total de 48.605 visitas.

Num quadro geral de crescimento das visitas às unidades da Rede Regional de Museus dos Açores, nos últimos três últimos anos, houve um aumento de 68.107 para 93.835 visitantes, mais cerca de 37%.

A tendência de subida não se verifica em todas as instituições espalhadas pelo arquipélago.

Fonte: Rádio Pico

domingo, 25 de abril de 2010

Disortogarfia III: Florma, a Pata Logística

O secretário regional do Ambiente e do Mar garantiu, na cidade da Horta, que o Governo não irá impor nenhuma alteração ao actual modelo de transporte marítimo de mercadorias entre o Continente e os Açores.

Falando num debate sobre as plataformas logísticas, promovido pelo jornal "Incentivo" e pela Rádio Antena 9, Álamo Meneses garantiu que "não haverá nenhuma obrigação de fazer passar as mercadorias apenas pelas ilhas de São Miguel e Terceira".

Por sua vez, o economista Eugénio Leal, antigo membro dos Governos do PSD, é da opinião de que a existência apenas de duas plataformas não seria a melhor forma de resolver o problema.

No seu entender, a criação de uma plataforma logística na Praia da Vitória, além de aumentar os custos das mercadorias, representa uma cedência a interesses económicos, considerando mesmo a proposta "uma aberração que encarece muito a operação portuária, chegando os produtos mais caros aos consumidores".
Notícia retirada daqui

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Faça o bem aos poucos e o mal de uma vez só...

O presidente do PS/Açores defendeu novas políticas que beneficiem os açorianos, prometendo que “as ilhas do Faial e do Pico vão integrar os benefícios que são aplicados às denominadas ilhas de coesão”.

Esta designação abrange actualmente as ilhas do Corvo, Flores, Graciosa, S. Jorge e Santa Maria, as mais desfavorecidas do arquipélago.

“Também esperamos conseguir moderar os preços das ligações aéreas entre o continente e os Açores, colocando-os abaixo dos 100 euros, o que vai beneficiar a economia e, em particular, o turismo e os residentes no arquipélago”, adiantou César.

Extraído de A União

domingo, 18 de abril de 2010

II Jornadas de Reflexão de Animação Turística na ilha do Pico

Notícias Ilha do Pico - II Jornadas de Reflexão de Animação Turística na ilha do Pico Realizam-se de 16 a 18 de Abril, no auditório das Lajes do Pico, as II Jornadas de Reflexão de Animação Turística, subordinadas ao tema “Ambiente e Turismo Responsável nos Açores”.

A sessão agendada para dia 16 de Abril conta com as presenças do Director Regional do Ambiente, do presidente da Associação Regional de Turismo e do presidente da Câmara Municipal das Lajes do Pico.


Para além das sessões, as jornadas incluem um workshop e programa social.
Este evento pretende ser um momento de debate e de reflexão sobre os recursos, potencialidades e estratégias para que os Açores e, em particular o Pico, se possam afirmar como território de grande qualidade ambiental.


As segundas jornadas são organizadas pela Associação Regional de Turismo dos Açores e pela Direcção Regional do Ambiente.

Fonte: Rádio Pico

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Os cruzeiros do nosso (des)contentamento

AFIRMAR OS AÇORES COMO DESTINO DE CRUZEIROS

Analisar possíveis áreas de interesse comum, nomeadamente a entrada dos Açores nas escalas de diversos cruzeiros realizados pela MSC Cruzeiros, uma das maiores empresas europeias do ramo.

Este foi o principal objectivo de uma reunião realizada hoje entre responsáveis daquela empresa e o secretário regional da Economia.

No encontro, que se realizou em Ponta Delgada, Vasco Cordeiro transmitiu ao responsáveis pela MSC Cruzeiros, o trabalho que tem vindo a ser realizado pelo Governo dos Açores no sentido de dotar a Região das infra-estruturas necessárias para que esta se possa afirmar como uma referência no sector.

Disso exemplo, é o Terminal das Portas do Mar, das obras que estão a decorrer na frente marítima da cidade da Horta ou a criação futura de um cais de cruzeiros em Angra do Heroísmo.

O secretário Regional da Economia inseriu estes investimentos na estratégia que tem vindo a ser desenvolvida para o mar, nomeadamente através da criação de condições para que se possa potenciar os Açores como destino quer para cruzeiros de grande porte, quer com a realização de cruzeiros temáticos no Arquipélago.

In Jornal Diario


Terminais de Cruzeiros: porquê a polémica?

Digo, também, inimaginável porque os Açores nunca foram, não são e nunca serão, em si mesmos, um destino para o turismo de cruzeiros, no sentido em que o termo tem sido utilizado nesta discussão mas, apenas e só, de quando em vez, um mero ponto de passagem.

É certo que temos espaço, privilegiado, para os cruzeiros de natureza efectuados com navios de médio porte e em estreita conjugação com o transporte aéreo.

Os grandes navios de cruzeiros, em regra, só por aqui passam em viagens de posicionamento de início e fim de época e se, nos últimos anos, cresceram em número foi apenas e só porque, com os descontos efectuados nas taxas portuárias, somos nós que estamos a pagar para eles cá virem.

Admito que para eles seja bom negócio. Porém, para a Região não é certamente.

Melhor fora que viessem menos e pagassem.

Não contesto as Portas do Mar, cais acostável, já que, por razões de segurança, era imperioso separar os passageiros da carga e desde sempre defendi que, na Terceira, o tráfego marítimo de passageiros deve ser efectuado a partir de Angra do Heroísmo, fazendo-se para tal as obras necessárias.

Contudo, o que é que ganham ou ganharão os Açores e os açorianos com as sobredimensionadas Portas do Mar, com o terminal norte do porto da Horta ou com um terminal de cruzeiros em Angra do Heroísmo?

Alguns dos melhores destinos mundiais de turismo de cruzeiros não têm e não querem ter terminais acostáveis.

E, o que pensarão aqueles açorianos que nem "porto" têm?