segunda-feira, 29 de junho de 2009

Criada agência Tryangle


Foi criada oficialmente a agência Tryangle na passada quinta-feira, 27 de Junho.
Em conferência de imprensa, realizada no salão nobre dos Paços do Concelho da Madalena, Simas Santos foi apresentado como presidente da direcção, vice-presidentes Orlando Rosa e Mário Luís e vogais Daniel Rosa e António Pedroso.

Na mesa da assembleia-geral é presidente Rui Enes e secretários Jorge Pereira e Roberto Fraga.
Segundo o presidente, a agência nasceu da “boa vontade entre a Associação Comercial e Industrial do Pico, Câmara de Comércio de São Jorge e a Adeliaçor” mas qualquer associação com sede no Pico, Faial e São Jorge pode-se juntar pela defesa do triângulo.

Para além da defesa e da marca Açores, pretendem ter certificação de qualidade na área do turismo.
“Manter o mercado nacional e na Europa e encontrar nos Estados Unidos e Canadá um nicho de mercado para combater a sazonalidade é outra das apostas desta agência”.

Notícia retirada daqui

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Procuram-se soluções




O PSD/Açores propôs quinta-feira ao governo regional “a preservação do património material” ligado à travessia do canal entre as ilhas do Pico e do Faial, cujo espólio consiste “nas lanchas de transporte de passageiros, que durante muitos anos sulcaram aquelas águas, tais como a Maria Lígia, a Calheta, a Velas e a Espalamaca, ou os barcos cargueiros de cabotagem como o Rival, o Adamastor, o Manuel José, o barco do calhau, entre outros.

O deputado picaroto Jaime Jorge lamentou por outro lado, que se deixem desaparecer equipamentos que contribuíram para a sobrevivência dos povos destas duas ilhas, assente sobretudo no intercâmbio diário e repetido de bens e pessoas”, sendo que, “e como já aconteceu com o património baleeiro, que se encontrava quase perdido, se criou legislação regional, a bem de uma eficaz e concretizada recuperação”.

Intervindo Lizuarte Machado reconhece que é importante que se faça alguma coisa.
Lembrou que quando estava na Transmaçor ofereceram o Picaroto ao clube naval da Madalena, e a Calheta é propriedade da Câmara da Madalena, estes estão a degradar-se, mas ainda sobra o Manuel José e o Adamastor, sendo importante que todos se envolvam para que se consiga preservar aquele património que é significativo para a história e para um povo.

Notícia retirada daqui

terça-feira, 23 de junho de 2009

Descubra as diferenças

“Eu não acredito em reformas quando se está em Democracia. Quando não se está em Democracia eu digo como é que é, faz-se (…)”, disse, em tempos, não muito longínquos
Manuela Ferreira Leite(...)"

"Podia dar-se as boas vindas ao debate, não fosse a necessidade, sempre mesquinha de, antes de lançar questões sobre o tema, quererem encontrar um culpado (no caso, para os níveis de abstenção). Assim não. Mais valia que se tivessem deixado ficar quedos e mudos. "
Mariana Matos

Excerto de O balão do João

sábado, 20 de junho de 2009

São os vossos candidatos e as vossas propostas, estúpidos

Perante uma abstenção estupidamente alta, 78%, há quem tenha o descaramento de virar o bico ao prego, com a tirada de que “É estúpido deixar que os outros decidam sobre todas as questões que nos dizem respeito”.

Na verdade, a estupidez estará em permitir que Carlos César e Ferreira Leite decidam, levianamente, quais os candidatos que irão tratar das questões que nos dizem respeito. E não o inverso.

Continuando na onda, é também estúpido pensar que tudo isto se resolve com umas penalizações nos impostos, ou coimas, para quem entender não cumprir o seu dever cívico. Afinal estamos a falar de civismo ou de meras obrigações legais?

Penso que este assunto é bem mais complexo e que não será resolvido apenas por decreto.
Então o que fazer para evitar que a abstenção asfixie a nossa democracia?

Não se trata de inventar a roda, pois há muito que a imprensa divulga medidas simples que poderão atenuar este flagelo.
Estou a referir-me à necessidade das eleições se efectuarem em dois dias, por exemplo, numa 6ª Fª e num Sábado, em vez de um Domingo, pois há pessoas que não estão para de se dirigirem à secção de voto neste dia.

Será preferível, também, introduzir o voto electrónico, muito útil para quem está a viajar, estudar ou trabalhar fora da sua ilha. Ou mesmo para quem não pode ir à secção de voto.

Mas o essencial, meus amigos, passará pela selecção de candidatos que demonstrem, continuadamente, mérito, credibilidade e competência para os assuntos europeus, e cujo processo de selecção ocorreu de forma participativa e transparente, dentro de cada partido.

Colocar os pára-quedistas, Patrão Neves e Luís Paulo, com reconhecidos méritos apenas nas respectivas áreas, a ensaiarem papeis europeus na véspera deste importante evento, retira relevância ao mesmo.

Claro que o povo também gosta que se discutam os assuntos europeus de forma séria e realista (quotas, ZEE, formação, ambiente, etc) e tem uma natural aversão aos actores da chincana política, que só sobrevivem do imediatismo e não trazem soluções aos nossos problemas crónicos.

Mas aqui, as soluções serão mais difíceis de encontrar, uma vez que esta limitação parece estar inscrita no código genético dos intervenientes.

Centremo-nos primeiro nas anteriores propostas de combate à abstenção.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Governo aprova 1,1 M€ para Vila das Lajes do Pico.

A Vila das Lajes do Pico vai receber um incentivo superior a 1,1 milhões de euros para requalificar espaços e equipamentos.

Bernardo Trindade, secretário de Estado Turismo, aprovou o incentivo no âmbito do Programa de Intervenção do Turismo (PIT Linha I).

As intervenções previstas contemplam a requalificação da zona ribeirinha das Lajes do Pico, com a construção de um parque temático, o Jardim Mágico da Baleia, a criação do Roteiro da Cultura Baleeira, facilitando a captação de nichos de mercado ligados ao Turismo Científico e ao Ecoturismo.

São ainda apoiadas a construção do Passeio Marítimo e a requalificação da Praça das Armas do Forte de Santa Catarina.

Este apoio articula-se com incentivos já atribuídos, também em 2009, pelo secretário de Estado do Turismo, nomeadamente 374.000 euros de apoio ao projecto a executar nas ilhas do Corvo, Graciosa e Flores destinado ao desenvolvimento da Rota das Reservas da Biosfera dos Açores.

Paralelamente, foi ainda homologado um incentivo de 273 mil euros para a requalificação e construção de equipamentos de apoio ao turista, no âmbito da criação de um cluster de Ecoturismo na ilhas do Pico e S. Jorge.
Notícia retirada daqui

terça-feira, 16 de junho de 2009

Do Vinho e dos Baleeiros



O vinho do Pico e a actividade dos baleeiros preencheram o imaginário dos primeiros repórteres da National Geographic que visitaram a ilha. (...)

Já os baleeiros, segundo a autora, punham em prática "coragem e talento" para derrotar os gigantes das profundezas.

A baleação do Pico, sobretudo por ser desenvolvida com técnicas artesanais, inspirou a admiração de muitos jornalistas forasteiros. Em "Junho de 1958, ainda no rescaldo da actividade do vulcão dos Capelinhos, o velejador e repórter freelancer Carleton Mitchell fundeou nos Açores, enquanto acompanhava uma regata transatlântica.

Ficou abismado com a coragem dos baleeiros picarotos: "Aqui, o arpão não tem explosivos. A linha deve ser lançada à mão. E a baleia é domada também à mão, enquanto o barco se aproxima, até os golpes atingirem um ponto vital, que leve à morte da besta", escreveu. (...)

"Mesmo então, os baleeiros enfrentam perigo. Às vezes, a morte ocorre a muitas milhas da costa, pelo que os barcos motorizados têm de rebocar a carcaça para a fábrica de baleação (...) Frequentemente, o clima piora. Muitas vezes, os barcos ficam toda a noite no mar, avessos a abandonar a sua presa."

Don Moser dava então conta de como se matavam 200 animais por ano no arquipélago (número, apesar de tudo, escasso, face aos mais de 30 mil abatidos pelas frotas japonesa e soviética) e de como a comunicação com os vigias se processava já através de radiotelefone.

Apesar disso, "os Açores são um dos poucos lugares da Terra onde (...) os homens avançam em pequenos barcos, munidos de arpões manuais, para defrontar as maiores criaturas dos mares. Os métodos dos baleeiros pertencem a outro século, o que é apropriado porque, nos Açores, o tempo desloca-se num ritmo muito próprio", escreveu. (...)

“Para discutir política com um açoriano, devemos estar preparados para “mandar abaixo um copo”, brincava Don Moser. Apropriadamente, o repórter chegou ao Pico entre 1975 e 1976, em plena época vinícola, disposto a perceber por que motivo o vinho da região gozava de tão afamada reputação.

Cedo percebeu o "perigo" do costume local. “Todas as pessoas que conhecemos oferecem-nos vinho e sentem-se insultadas se o recusarmos.
Sim, teremos sorte se sobrevivermos a este dia!”, brincou. Na verdade, o repórter de geopolítica tornou-se, na visita ao Pico, um degustador.
Provou bagaço e comparou-o com o vinho de cheiro, o comum vinho de mesa produzido em Setembro e comercializado a partir de Novembro.
Dali partiu para a prova de Angelica, uma das mais famosas marcas picarotas, um vinho delicado e doce, como o nome implica.
Excerto da Separata da National Geographic, Maio 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Picoense das Lajes vence o Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa



Manuel Eduardo Vieira foi hoje galardoado com o Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa, entregue por Sua Excelência o Presidente da República, num Encontro que procurou fazer a ligação entre os vários candidatos oriundos dos mais diferentes pontos do globo, bem como destes às empresas associadas e da Rede de PME da COTEC Portugal.(...)

Manuel Eduardo Vieira agradeceu o prémio, relembrando as suas raízes humildes, responsáveis por muitos ensinamentos.

«Quando saí da minha terra natal, Silveira, na ilha do Pico, nos Açores, há 47 anos, nunca imaginei que viria a receber tão nobre distinção», revelou.

Manuel Eduardo Vieira (63 anos) é o presidente da A. V. Thomas Produce, empresa dedicada à cultura de batata-doce.

É o maior produtor e distribuidor de batata-doce biológica do mundo, tendo plantado, em 2008, 1.300 hectares e processado cerca de 50 milhões de quilos de batata-doce.

O Grupo controla todo o processo de produção, desde a selecção de sementes à colheita, conservação, embalagem e transporte.

É responsável pela criação de embalagens de batata-doce para micro-ondas, bem como da construção do hipermercado nas Lajes do Pico.

Foi considerado “Empreendedor do Ano” pela Câmara do Comércio da Califórnia.

No discurso de encerramento do Encontro, o Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva, apelou ao «espirito de portugalidade».
«Quero, hoje de novo, apelar ao que tenho designado 'espírito de portugalidade' de que este Prémio comunga, esse espírito que nos une e que nos acompanha, para lá das fronteiras do nosso país, até ao mais recôdito lugar onde resida um português.
Esse espírito que mantém viva a nossa língua e a nossa cultura», declarou.

Notícia retirada daqui

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Atlântida - Genuíno regressa às Lajes do Pico



SEGUNDO / O QUINTO IMPÉRIO

Triste de quem vive em casa,
Contente com o seu lar,
Sem que um sonho, no erguer de asa
Faça até mais rubra a brasa
Da lareira a abandonar!

Triste de quem é feliz!
Vive porque a vida dura.
Nada na alma lhe diz
Mais que a lição da raiz
Ter por vida a sepultura.

Eras sobre eras se somem
No tempo que em eras vem.
Ser descontente é ser homem.
Que as forças cegas se domem
Pela visão que a alma tem!

E assim, passados os quatro
Tempos do ser que sonhou,
A terra será teatro
Do dia claro, que no atro
Da erma noite começou.

Grécia, Roma, Cristandade,
Europa - os quatro se vão
Para onde vai toda idade.
Quem vem viver a verdade
Que morreu D. Sebastião?

Fernando Pessoa

Um mundo demasiado pequeno para Genuíno



Fotos retiradas daqui
MENSAGEM DE BOAS VINDAS A GENUÍNO MADRUGA: SABEDORIA, TENACIDADE E CORAGEM

Ao longo de mais de quinhentos anos de existência, o Concelho e a Vila das Lajes do Pico conheceram momentos de grande emoção. O dia do regresso de Genuíno Madruga da sua segunda viagem à volta do mundo em solitário é seguramente um dos mais notáveis. (...)


Nunca será demais repetir que o saber técnico saído de dura aprendizagem prática e da reflexão, que a coragem e a bravura são património nosso, desde as primeiras horas nestas ilhas, passando pela grande saga baleeira e por tantos e tão variados contratempos da natureza – tudo o que fomos capazes de enfrentar de cabeça erguida e peito desafiante. (...)

Nas duas viagens à volta do mundo, Genuíno Madruga teve largas oportunidades para contactar gentes e culturas singulares e estará provavelmente mais consciente do que nós, aqui, do que significa viver neste mundo. Também por isso a sua viagem a todos nos pode enriquecer – os seus conhecimentos são ferramentas que nos ajudam a tornar a nossa terra mais feliz. (…)

Excerto da Mensagem de Boas Vindas de Sara Santos, Presidente do Município das Lajes do Pico e Membro da Comissão de Honra de Genuíno Madruga.

sábado, 6 de junho de 2009

A breve passagem de Emiliana pelo Pico

Foi na sua viagem das Flores para S. Jorge, que Emiliana passou, finalmente, pela ilha Montanha.

Foi uma visita rápida, pois Emiliana é uma rapariga muito despachada e está com pressa de acabar a campanha.

Mesmo assim, a candidata do PP não deixou de contactar com a realidade picoense.
Por breves momentos, é certo... Mas nada lhe escapou.

A montanha, a cultura da vinha, património da UNESCO, a vila museu dos baleeiros, tudo ficou retido na sua minuciosa, embora momentânea, perscrutação.

Mas, o que mais agradou a esta Emiliana, do alto dos céus, terão sido os extensos bananais da ilha.

Alguns cachos já parecem prontos para consumir este fim-de-semana, exclamou. Gosto de bananas de todas as ilhas, mas estas, do Pico, têm um sabor especial.
Porque, sem muitas canseiras, alguém acaba sempre por depositar algumas onde desejo.
Nunca é preciso sachar nem adubar, é só arrecadar.

E pronto, estas terão sido as conclusões possíveis da candidata que não teve agenda para mais meditações.

É que os voos das Flores com destino a S. Jorge sobrevoam rapidamente a nossa ilha.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Balanço da visita de Carlos Ribeiro à ilha do Pico

O Candidato da CDU ao Parlamento Europeu, Carlos Ribeiro, visitou as ilhas de São Jorge, Pico e Faial, nos dias 1, 2 e 3 de Junho. Nos contactos estabelecidos nas ilhas do triângulo, sobressaíram os efeitos das opções políticas em matéria de transportes, saúde e agricultura, áreas também influenciadas pela União Europeia. (...)

Na ilha do Pico, Carlos Ribeiro participou num almoço com activistas da CDU e visitou as festas do Espírito Santo, na Madalena. Dos seus contactos com a população picoense, ressaltaram mais uma vez as queixas relacionadas com a falta de transportes, mas também a forma como as carências de meios aéreos põem em causa a evacuação de doentes urgentes, colocando em risco a saúde e segurança das populações. (...)

“Dos contactos realizados, a questão dos transportes de passageiros e mercadorias afirma-se como essencial. Nós precisamos de ter transportes de e para o continente a custo zero. A Europa tem investido milhares de milhões de euros em auto-estradas e ferrovias.

Nós também somos Europa! Os transportes aéreos e marítimos são as nossas auto-estradas. Sem que se garantam as devidas compensações, os nossos produtos nunca poderão chegar aos mercados europeus a preços competitivos.

A coesão não pode ser apenas uma palavra bonita para ser usada nas campanhas eleitorais, Tem de ser real e ter efeitos concretos”, afirmou Carlos Ribeiro.

O Candidato apelou ao voto na CDU e afirmou: “É tempo da Europa devolver à Região a competitividade que lhe roubou aquando da abertura das fronteiras aos produtos estrangeiros, que foi feita sem garantias nem contrapartidas.

A única maneira de o conseguirmos é elegendo mais eurodeputados da CDU, por isso no dia 7 de Junho é importante que ninguém falte com o seu voto, para outro rumo para a Europa e outro destino para os Açores!”

Noticia retirada daqui