quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Tuneis há muitos, seu, seu... seu Jorge


Jorge Castanheira Barros, com 57 anos de idade e advogado quer ser o novo presidente do PSD. Em conferência de imprensa, realizada domingo numa unidade hoteleira da ilha do Pico, Jorge Castanheira afirmou que candidata-se para contribuir para a renovação do partido.


Há dois meses que está no terreno e tem sido escolhido pelos militantes do PSD em todas as localidades por onde tem passado. Ao todo já conseguiu cerca de 750 assinaturas. O objectivo, segundo o candidato, é “conseguir as 1.500 para a formalização da candidatura, e as 2000 a um mês da data das eleições que serão realizadas depois da discussão do plano e orçamento na assembleia da república”.


Sem pretensões de apresentar programa eleitoral, Jorge Castanheira Barros, defende a “existência de um estado democrático forte e com autoridade, capaz de corrigir as profundas assimetrias sociais existentes na sociedade portuguesa, e defende o capitalismo solidário no plano económico”.


A grande aposta para o candidato é o “turismo e sobretudo o de inverno, pois o país tem temperaturas propícias para isso”. Acrescentou que “o desenvolvimento turístico é conciliável com o desenvolvimento industrial desde que não se assente em políticas poluentes, defende a libertação das energias fosseis e a aposta na economia do hidrogénio e nas energias renováveis”.


Pronunciando-se sobre a regionalização, entende que “enquanto as regiões administrativas estiverem consagradas na constituição como autarquias, apenas faz sentido a divisão administrativa do território”. Propôs assim um referendo. “Se ganhar o sim, ponham-se em acção as regiões administrativas, se vencer o não, que haja coragem para revogar a norma que consagra as regiões administrativas em sede de revisão constitucional” referiu.


A terminar sonhou com um “túnel marítimo que pudesse ligar o Faial ao Pico, bem como as restantes ilhas açorianas”.

Notícia retirada daqui

domingo, 27 de dezembro de 2009

Quantos e onde são necessários os cais de cruzeiros?

No próximo ano, 96 navios de cruzeiro farão escala nos vários portos da Região Autónoma dos Açores. Os números foram fornecidos pela Portos dos Açores, entidade responsável pela gestão dos vários portos do Arquipélago.
De acordo com a informação revelada, a ilha de S. Miguel volta a ser que recebe maior número de embarcações, num total de 49.
Registe-se a vinda do Independence of the Seas e do Ruby Princess, dois dos mais maiores navios do mundo.
Ao porto de Santa Maria chegarão cinco embarcações, número que também se verifica nos portos de Angra do Heroísmo, do Corvo e de S. Jorge, enquanto a cidade da Praia da Vitória recebe somente dois navios.
A ilha do Faial, por sua vez, receberá a escala de oito navios. À Graciosa chegarão seis embarcações, enquanto o porto da Madalena do Pico receberá dez embarcações.


Notícia retirada daqui

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Boas Festas


Pico fotografado na manhã de 11 de Dezembro de 2009.

Imagens de Devaneios

sábado, 19 de dezembro de 2009

Reconhecimento de uma realidade: um testemunho

Não tendo por hábito entrar em polémicas políticas, nem tão pouco usar os jornais como suporte de escrita, por estar mais habituada à utilização de uma linguagem científica que não se coaduna muito com o estilo jornalístico, abstive-me até este momento de publicamente expressar o meu reconhecimento a quem julgo de direito.

Tomando, no entanto, conhecimento, através da comunicação social, de que se está a querer apagar o mérito de uma obra feita, resolvi, a favor daquilo que considero um acto de justiça, vir aqui hoje prestar o meu depoimento de gratidão.

Nasci orgulhosamente na ilha do Pico. Ainda hoje, passados tantos anos de ausência física permanente, me emociono sempre que regresso.
Tenho acompanhado assiduamente o desenvolvimento (quantas vezes mais lento do que todos gostaríamos) da nossa Ilha.

Nos últimos anos tenho constatado que tem havido um esforço conjugado e lúcido por parte dos responsáveis autárquicos no sentido de que os bairrismos doentios deixassem definitivamente de travar o desenvolvimento tão desejado por todos.

As barreiras que se foram erguendo durante demasiado tempo têm sido ultrapassadas através do reconhecimento de que todos juntos valemos muito mais do que isolados.

Apraz-me verificar que muitas vozes se erguem pela ilha mais do que pelos concelhos. Não venho aqui entrar no foro da justiça, das legalidades ou ilegalidades cometidas, para as quais não tenho competência jurídica.
Os órgãos próprios que o façam de forma igualitária para todos os cidadãos.

Venho, no entanto, reconhecer que com horas contabilizadas ou não a vila das Lajes deu, nos últimos anos um salto qualitativo.

O desenvolvimento não é só betão a granel.

A qualidade da obra feita e os eventos promocionais da cultura são o maior tributo que se pode deixar para a posteridade.

As estruturas arquitectónicas de alta qualidade que se ergueram nesta vila não podem, de forma alguma, deixar de serem reconhecidas por todos, só por que quem as impulsionou não comunga das nossas aspirações políticas.

Acima de tudo a verdade dos nossos juízos.

Orgulhemo-nos porque essas obras têm reconhecimento que extravasa a ilha e a região.

O impulso literário e científico que emanou desta vila é visível, é palpável, e merece continuidade.

Reportando-me especificamente aos eventos de cariz científico quero aqui testemunhar que sempre encontrei aqui (nas Lajes), bem como nos restantes concelhos, uma abertura e sensibilidade extraordinárias para acarinharem e apoiarem todas as iniciativas desse âmbito que com muito empenho tenho trazido para a ilha do Pico.

Porque só parecemos valer quando o poder nos está na mão, e passamos de heróis a crápulas muitas vezes pelos mesmos que em abraços de conveniência nos bajularam, quero neste momento distanciar-me desse tipo de pessoas e dizer ao Dr. Carlos Alberto Machado e à Sra. D. Sara Santos que os felicito pela obra que deixaram, agradecer-lhes toda a disponibilidade com que sempre me trataram e desejar-lhes as maiores felicidades pessoais e profissionais.


Zilda França In Ilha Maior de 18 de Dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Os melhores pessimistas

Foto retirada da net

Portugal está na cauda da Europa em muitos indicadores económicos e sociais, mas há um onde estamos seguramente entre os primeiros: na qualidade dos nossos pessimistas.

Na verdade, todos temos de reconhecer que os nossos pessimistas são do melhor que há no mundo.

Um pessimista português é uma autoridade: quando fala sobre o país não fica pedra sobre pedra. Não há passado que nos salve, presente que se veja e futuro que nos acalente.

É claro que os nossos pessimistas nos poderiam dar sugestões de como sairmos desta apagada e vil tristeza.

Mas nessa não caem eles.

Pessimista que se preza demonstra que isto está péssimo - mas acrescenta que não há salvação.

Vem isto a propósito da recente entrevista de António Barreto ao "i", cujo título é desde logo arrasador: "Portugal está à beira da irrelevância, talvez do desaparecimento".

A entrevista não é, contudo, tão negativa. Mas o recado está dado.

Ora eu não cometo a injustiça de equiparar as críticas de António Barreto às de Medina Carreira ou de Vasco Pulido Valente, cujas profecias, se se cumprissem, deveriam ter conduzido já há muito à extinção de Portugal e dos portugueses.

Com efeito, há três anos assisti a uma conferência onde Barreto traçou a evolução da sociedade portuguesa desde 1974, onde começou logo por afirmar que "o sentido de mudança dos primeiros 20/30 anos deste período foi sempre de progresso e no sentido positivo".

Ora quais foram, segundo Barreto, as mais notáveis mudanças na sociedade portuguesa neste período? Elencou vinte pontos. (...)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

No aeroporto do Pico, o tempo está sempre mau

Foto adaptada de
Histórias há muitas! Isto dito assim não serve para coisa nenhuma, como para coisa nenhuma tem servido tanta insistência em coisas que continuam a não ser possível entender o fim para que foram feitas, e que justificação tiveram se não têm real peso e medida adequada no seu dia a dia.

Ao sábado, quase sempre e desde há muito, espera-se, por aqui, a passagem do avião da TAP, vindo de Lisboa e em direcção à Terceira.
Sempre vai parando, a maior parte dos sábados do ano. Não tive acesso à estatística, mas vejo-o pelos jornais que chegam, normalmente, mais cedo do que nos restantes dias.

São despejados alguns passageiros que ficam nesta ilha, como sejam as equipas de futebol e de hóquei em patins que vêm disputar jogos e outros viajantes, residentes ou não... Foi o caso do primeiro sábado de Dezembro.
O avião viu o Pico, alguns passageiros também, mas o tempo estava mesmo adverso e lá foram em direcção ao destino que era a Terceira.

Aterraram e foram informados de que, não sendo possível, viajar para o Pico, os passageiros teriam de optar entre ficar na ilha de Jesus, por sua conta, ou regressar a Lisboa para voltar no dia seguinte… para o Faial.

O avião bem podia ter vindo ao Pico, no domingo, que o tempo esteve óptimo, mas isto era se o Pico fosse considerado como devia.

Também já não poderiam fazer os jogos, porque para isso também era preciso que o Pico fosse considerado como devia…

O avião até podia ter como destino o Pico, mas isso era preciso que o Pico fosse considerado como devia…

A história repete-se e há-de repetir-se, porque o que é evidente é evidente e não precisa de demonstração.

Na Terceira, a história é tragicómica, mete fome, divisão de sandes e dificuldade em resolver a colocação dos passageiros dentro do avião. (...)

Pode ler este texto na íntegra na Última Coluna de M Tomás, Ilha Maior de 11 de Dezembro de 2009


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

PS/Pico quer resposta

Os deputados do PS da ilha do Pico mandaram esta semana um ofício à TAP Portugal onde solicitam esclarecimentos, entre os quais,

“porque razão a TAP Portugal insiste em não realizar os voos alterando o destino ou, quando estes se iniciam, efectua o desvio dos voos para o Aeroporto das Lajes, retornando, em caso de cancelamento, a Lisboa, mesmo com o outro Aeroporto operacional, com todos os inconvenientes daí resultantes para os passageiros?”

A segunda questão feita pelos deputados picarotos do PS Pico é “porque razão, os voos de reposição da rota Lisboa-Pico-Lisboa são sistematicamente realizados para o Aeroporto da Horta?”
Notícia retira daqui

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Há necessidade de apostar decisivamente no potencial de atracção turístico da ilha do Pico

No final da visita, enquanto Deputado do PCP Açores na Assembleia Legislativa Regional, Aníbal Pires reuniu com Câmaras municipais, organismos oficiais, estruturas associativas e outras instituições, com o objectivo de ouvir os seus problemas e queixas e de forma a poder intervir sobre eles no Parlamento Regional.
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Das questões abordadas, uma das mais centrais prende-se com a necessidade de apostar decisivamente no potencial de atracção turístico da ilha do Pico.
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Disse não ser admissível que o Pico receba dezenas de milhares de turistas todos os anos que apenas passam parte do dia na ilha.
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É necessário inverter esta situação não só pelo aumento ponderado da oferta hoteleira, mas também melhorando as acessibilidades à ilha.
Parece incrível acrescentou que se tenham investido milhões e milhões de euros no aeroporto do Pico, para receber apenas um voo por semana do continente.
Esta oferta tem de ser aumentada.
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Por outro lado, disse faltar lançar e concluir diversos projectos estruturantes para a ilha, como a ampliação do cais e remodelação da frente marítima de São Roque ou as do Cais da Madalena.
Outra questão relevante levantada na visita foi a do Museu do Canal. “É perfeitamente inexplicável”, segundo Aníbal Pires, que este projecto ainda não tenha avançado.
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“Há falta de vontade política do Governo Regional para recuperar e valorizar as antigas embarcações que asseguravam o transporte de passageiros entre o Pico e o Faial” referiu.
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Sobre os equipamentos de saúde, o deputado recordou que ainda recentemente apresentou no Parlamento Regional a proposta para aquisição de um barco ambulância para garantir a evacuação de doentes do Pico, até porque não são ainda conhecidos os prazos nem as valências previstas para o novo Centro de Saúde da Madalena.
Relembrou que “o Presidente do Governo Regional se desloca ao Pico pelo menos cinco vezes em cada legislatura e cumpre já a quarta, e que em cada uma destas visitas repete a promessa da construção deste equipamento.
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O novo Centro de Saúde foi prometido, portanto, quase 20 vezes! Será que é desta vez que os picoenses terão este seu antigo anseio satisfeito?”Questionou o deputado Aníbal Pires.
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Ainda no campo dos equipamentos revelou-se negativo o adiamento da construção do prometido Centro de Triagem de resíduos.
Acrescentando que o “Governo Regional deve assumir as suas responsabilidades”.
Quanto aos contactos com os órgãos de comunicação social regionais, o objectivo foi de apresentar uma iniciativa parlamentar visando criar um observatório dos média e regularizar e conferir maior transparência à atribuição da publicidade institucional.

Notícia retirada daqui

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Pico é uma ilha que tem potencial em vários quadrantes, diz Anibal Pires

A partir de hoje, o deputado do PCP na Assembleia Legislativa Dos Açores (ALRA), Aníbal Pires, dá início a uma visita de 3 dias à ilha do Pico, inserido no ciclo de visitas às ilhas dos Açores.
Com estas visitas, Aníbal Pires diz querer aprofundar o conhecimento real das realidades de cada ilha, para poder tornar mais eficaz a sua acção política.
Nesta passagem pela ilha montanha, que tem início no concelho das Lajes do Pico, o deputado, refere que o Pico é uma ilha que tem potencial em vários quadrantes, que é necessário encarar o futuro de outra forma, para que os próprios habitantes possam usufruir das suas potencialidades.

Aníbal Pires reforça uma vez mais a necessidade de criar dinâmicas integradas no triângulo formado pelas ilhas do Pico, Faial e São Jorge, apostando nas diversas economias das três ilhas.

Mas para isso Aníbal Pires diz ser necessário haver uma melhor rede de transportes.
Notícia retirada daqui