segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

No aeroporto do Pico, o tempo está sempre mau

Foto adaptada de
Histórias há muitas! Isto dito assim não serve para coisa nenhuma, como para coisa nenhuma tem servido tanta insistência em coisas que continuam a não ser possível entender o fim para que foram feitas, e que justificação tiveram se não têm real peso e medida adequada no seu dia a dia.

Ao sábado, quase sempre e desde há muito, espera-se, por aqui, a passagem do avião da TAP, vindo de Lisboa e em direcção à Terceira.
Sempre vai parando, a maior parte dos sábados do ano. Não tive acesso à estatística, mas vejo-o pelos jornais que chegam, normalmente, mais cedo do que nos restantes dias.

São despejados alguns passageiros que ficam nesta ilha, como sejam as equipas de futebol e de hóquei em patins que vêm disputar jogos e outros viajantes, residentes ou não... Foi o caso do primeiro sábado de Dezembro.
O avião viu o Pico, alguns passageiros também, mas o tempo estava mesmo adverso e lá foram em direcção ao destino que era a Terceira.

Aterraram e foram informados de que, não sendo possível, viajar para o Pico, os passageiros teriam de optar entre ficar na ilha de Jesus, por sua conta, ou regressar a Lisboa para voltar no dia seguinte… para o Faial.

O avião bem podia ter vindo ao Pico, no domingo, que o tempo esteve óptimo, mas isto era se o Pico fosse considerado como devia.

Também já não poderiam fazer os jogos, porque para isso também era preciso que o Pico fosse considerado como devia…

O avião até podia ter como destino o Pico, mas isso era preciso que o Pico fosse considerado como devia…

A história repete-se e há-de repetir-se, porque o que é evidente é evidente e não precisa de demonstração.

Na Terceira, a história é tragicómica, mete fome, divisão de sandes e dificuldade em resolver a colocação dos passageiros dentro do avião. (...)

Pode ler este texto na íntegra na Última Coluna de M Tomás, Ilha Maior de 11 de Dezembro de 2009


1 comentário:

artur xavier disse...

No aeroporto do Pico, o tempo está sempre mau assim como aqui, no continente, se julga que nos Açores chove durante todos os dias do ano...
O que fazer, perante estas situações? Cruzar os braços e deixar correr o marfim? Encolher os ombros e falar, para os nossos botões, que estes gajos não passam de uma cambada de saloios e ignorantes? Assobiar para o ar e fazer de conta que isto não é nada connosco?...
Que se lixe! O que eu quero, bem lá no fundo, o que eu quero mesmo é o meu bem-estar e quero lá saber dos pacóvios que se preocupam com estas merdas! Acabou! Vão todos à fava!