segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Uma homenagem aos baleeiros de Lajes do Pico

A espera
A liderança

O motivo

A companha

O desafio
O desalento

A tragédia

A recompensa

O boi do mar

O sustento

Tudo é aproveitado

A última baleia foi caçada em 1985, numa atitude de desafio perante a proibição decorrente das negociações com a Comunidade Europeia.
Numa negociação alguém terá sempre de ceder. Para todos os portugueses terem acesso aos fundos da então CEE, os baleeiros do Pico abdicaram da sua mais importante fonte de rendimento.
Terá valido a pena? Quero dizer, se a adesão pretendeu beneficiar toda a população, que ganharam os baleeiros com essa troca?

Bons exemplos (2)


Na tarde de domingo, foi inaugurado na freguesia da Criação Velha o edifício para o Museu Etnográfico da casa do povo daquela freguesia.Manuel Alberto Dutra, presidente da casa do povo da Criação Velha, disse que “anteriormente nunca tinham pensado mas com o surgimento de uma casa à venda com equipamentos antigos, compraram, modificaram e agora estão a inaugurar” .

Segundo Manuel Alberto o museu “embora encerrado ao público terá uma cozinha, quarto de cama, adega, oficina de carpintaria e casa agrícol”.O investimento custou cerca de 87.500 euros, contando com o apoio da Câmara Municipal em 45 mil euros, Leader + 21.800 euros, DRCultura 7.200 euros, junta de freguesia 4 mil e por fim a Casa do Povo com cerca de 9.500 euros.

Para Jorge Rodrigues, presidente da Câmara Municipal da Madalena, o museu era uma “obra há muito perspectivada pela casa do povo da Criação Velha” e que “contou com o apoio da Câmara Municipal”. Na opinião do presidente “a Criação Velha é muito rica com a paisagem da vinha” e agora com o museu está convencido que “será um contributo importante para a freguesia e para o concelho da Madalena”.

Fonte: Rádio Pico

domingo, 26 de outubro de 2008

Bons exemplos

Não sei se dará mais votos que o investimento no desporto, agora, seguramente, trará melhores benefícios à comunidade.
Quem segue o exemplo?

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

As opiniões livres em tempo de eleições


No Expresso de 18 de Outubro, no artigo do primeiro caderno “ Rivalidade com 500 anos”, Cristina Figueiredo refere que Manuel Costa Júnior, historiador(?), director do Museu do Pico, não tem dúvidas como será difícil que um natural da Terceira seja presidente do Governo Regional dos Açores. E, desenvolvendo esta tese, citamos “ Dá um exemplo bem ilustrativo: nas eleições internas do PSD, há três anos, Costa Neves venceu em todas ilhas excepto... em S. Miguel, onde foi derrotado por Natalino Viveiros” (...)

Bem, esta análise parece-me pouco verosímil, pois já tivemos dois Presidentes da República açorianos, Manuel de Arriaga e Teófilo de Braga, aos quais não foi requerido nenhum certificado de nascimento numa determinada ilha, ou no continente. Então por que diabo seria diferente nos Açores?

E, desenvolvendo este raciocínio, Mota Amaral, ou Carlos César, sendo micaelenses, também não poderiam vencer na Terceira, coisa que sempre tem acontecido.

Ou então, o picoense Duarte Freitas não deverá aspirar à liderança do PSD, algo que poderá bem acontecer se Berta Cabral for mulher de palavra e não avançar.

Até aqui tudo bem, opiniões são opiniões e, como tal, cada um tem o direito a ter a sua.

No entanto, qualquer picoense minimamente informado sabe que Manuel Costa Júnior foi também o mandatário do PS para o Pico nestas eleições regionais e que, suspeito, poderá ter proferido estas opiniões mais como responsável pela campanha do PS, que como responsável pelo Museu do Pico, ou historiador, facto que foi inadvertidamente(?) omitido.

Não está em causa, como é óbvio, a capacidade intelectual do nosso conterrâneo na emissão de opiniões brilhantes, pois reconhecemos-lhe uma subtileza francamente superior à dos seus mandatados.

Nem tão pouco o facto de esta peta fazer a diferença nas eleições regionais.
Agora, o que eu acho é que o somatório de tudo isto, mais a descida dos combustíveis e os pagamentos aos agricultores na proximidade das eleições, dos empregos públicos distribuídos e, sobretudo, de uma comunicação social amorfa e acrítica, poderá fazer a diferença na perpetuação do poder, seja ele qual for.

E assim, a minha dúvida poderá não ser tanto de saber se Francisquinho filho sucederá a César pai, mas sim, se aquele pensa ter um sucessor, ao qual se designará de César III.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ilha Maior

Ergue do silêncio a voz,
rasga o teu caminho, povo.
Diz tudo o que não foi dito
desde o princípio de ti,
o que calaste na sombra
das noites longas de medo.
Fecha os ouvidos à voz
que te promete mil mundos
em troca da tua vida
para depois de morrer.
Fecha os ouvidos à voz
que a toda a hora te grita
destinos que não são teus
escritos em céus de nuvem
por deuses inexistentes.
Ergue do silêncio a voz,
talha o teu destino, povo.
E não te importem as vozes.

Pedro da Silveira, Fui ao Mar buscar Laranjas

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Votar por votar?

A necessidade de votar deveria ser intrínseca. Deveríamos votar imbuídos do mesmo espírito que um crente possui quando se dirige à missa, ou um espectador a um espectáculo de arte, ou um conviva à reunião do seu círculo de amigos.

Ou, talvez ainda mais, pois, como nos dizem, votar é um dever cívico.

Mas sabemos que estas analogias se encontram desfasadas da realidade. Porquê?

Qualquer comum dos mortais que ouça uma conversa sobre políticos, e não se aperceba de quem são os seus destinatários, poderá ficar convencido que a mesma é sobre uma associação de malfeitores, tal a desconfiança acumulada.

Invariavelmente, refere-se que na Madeira, a próxima legislatura, terá menos deputados. O mesmo poderá acontecer na Assembleia da República, após a próxima revisão constitucional. Mas, por cá, em jeito corporativo, aumentou-se em cinco a já numerosa representação.

É que aperfeiçoar a proporcionalidade só pode ser desculpa, pois é possível melhorá-la sem alterar o número final de representantes. Ou mesmo reduzindo-o.

Depois, vem o tema da reforma que, como se sabe, transforma jovens de quarenta anos em reformados, bastando para tal o cumprimento de dois mandatos.

Como se explica isto à senhora Maria que tem de trabalhar até aos 70 anos para atingir a reforma, pese embora tenha trabalhado toda a sua vida, aqui e no ultramar?

Como se explica esta excepção aos pilotos de aviões que, embora tenham uma profissão desgastante, só podem reformar-se aos 65 anos?

É que apenas os cidadãos que ficam incapacitados física ou mentalmente o podem fazer mais cedo. Acaso todos os deputados, após oito anos de serviço ficam assim tão debilitados?

Seguidamente vem o tema dos subsídios de reintegração.
Os representantes quando regressam à vida activa sem atingir a reforma, são admitidos automaticamente nas suas profissões, pois o seu lugar permanece cativo.

Então, por que têm de beneficiar de mais um subsídio?
Mais ainda, sabemos que a passagem pela Assembleia não é nenhuma diminuição, podendo mesmo servir de auto-promoção, que o digam os gestores e advogados.

Reconhecemos que os parlamentares devem ser bem pagos, mas seria preferível pagar mais no vencimento mensal e menos nestes encargos dissimulados.

Posteriormente, surge o assunto da disciplina partidária.
Afinal, para que servem tantos valores individuais se são diluídos numa estranha unanimidade.

Não transmitirão a ideia de marionetas manobradas pelos aparelhos partidários?

Enfim, em vez de apelar ao voto, por vezes mesmo pedinchar, talvez fosse mais profícuo dar bons exemplos e elaborarem leis mais justas.

Apesar de tudo, eu acredito na democracia representativa, e, relativamente ao Pico, continuo a acreditar que seria útil o aparecimento de um representante de uma terceira força política.

Pois verificamos que a CDU sempre nos habitou a boas representações, que o digam os florentinos, ou os eleitores de Decq Mota.
E os terceirenses parecem não se ter dado nada mal com o PP de Artur Lima.

Esta tarefa estará agora mais facilitada com a criação do Círculo de Compensação, pois basta a CDU captar os votos dos eleitores insatisfeitos do PS, ou o PP fazer o mesmo com o PSD.

Mas valerá a pena desafiar César ou Costa Neves?

Talvez, pois o PS insiste num seguidismo mediano. E o PSD na imagem de um individualismo carreirista, em vez da ambição e irreverência, próprias de uma oposição.

Contudo, julgo ser imprescindível um compromisso dos eventuais deputados da CDU e do PP pelo Círculo de Compensação com os eleitores picoenses.
Estes candidatos têm de apostar no estreitamento dos contactos com os eleitores dispersos pelas ilhas dos Açores.

E, embora discorde da intenção dissimulada do pedido de voto de Carlos César, continuo a pensar que os eleitores descontentes têm agora mais uma opção e que será preferível votar, a ficar em casa.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Carlos Cesar da Silva, o verdadeiro

Video retirado de

http://carloscesarsilva.blogspot.com/

domingo, 12 de outubro de 2008

Candidatos do BE e do PDA pelo Pico

BLOCO DE ESQUERDA

José Carreira

O Bloco de Esquerda, entende que os Açores precisam de projectos âncora e dimensão que sirvam de base a toda uma nova actividade económica. Assim, propõe a criação de um centro de investigação internacional das Ciências do Mar, Vulcanologia e alterações climáticas. Este centro permite atrair jovens qualificados, colocar os Açores no Centro do Mundial destas áreas e servir de motor às actividades económicas actuais e novas.

Na educação, propõe requalificar o parque escolar, 20 alunos máximo por turma, gabinetes de apoio psicológico e social ao nível de cada escola, em articulação estreita com o apoio exterior à escola, introdução de uma disciplina (sem avaliação) de educação sexual, igualdade de género e combate às dependências, entre várias propostas.

In Ilha Maior de 10 de Outubro de 2008

PDA

João Rosa

Há medidas genéricas que defendemos para todas as ilhas como a existência de helicópteros- ambulância, UTICs voadoras que permitam salvar vidas em perigo por doença ou desastre, medicamentos grátis para os reformados com pensões inferiores ao salário mínimo, passagem garantida aos alunos que não dêem faltas disciplinares, empréstimos a juros zero para explorações agrícolas essenciais e conjunturalmente eficitárias.

Em relação específica ao Pico defenderei o saneamento básico em todas as freguesias, uma melhor rede de água potável, o melhoramento e eficácia dos transportes terrestres e defenderei um apoio substancial aos produtores picoenses, quer na produção, quer na colocação dos produtos; defendo mais três gasolineiras para o Pico e promoverei com todas as minhas forças a colocação definitiva na ilha de médicos e enfermeiros.

In Ilha Maior de 10 de Outubro de 2008

sábado, 11 de outubro de 2008

Candidatos do PP pelo Pico

Através do lema “Todos os votos contam”, o PP pretende alertar os eleitores para a existência do Círculo de Compensação.

Os candidatos do PP pelo Pico são:

1 Manuel Serpa
2 Paulo Jorge
3 Luís Dias
4 Florentino Silva
5 António Xavier
6 Carlos Pereira
7 Telo Fernandes
8 Luís Ávila
9 Manuel Brum
10 Rosa Vieira
11 Daniel Bettencourt
12 Silvino Medeiros

Mandatário – Manuel Garcia do Rosário

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Candidatos da CDU pelo Pico

Lembrando que agora todos os votos na CDU contam, Aníbal Pires apresentou os candidatos pelo Pico.

Assim, os candidatos são:

Ernesto Rodrigues
Elisabete Alves
Hélio Goulart
Norberto Medeiros
Maria Oliveira
Laurénio Silva
Manuel Gonçalves
Carlos Costa

A todos os candidatos, votos de um bom trabalho.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A saúde no Pico, segundo Albino T Garcia


Táxis da Horta

Diariamente passam-se coisas à nossa volta das quais só nos damos conta quando delas necessitamos. É o que acontece com o serviço de táxis no cais da Horta.

Toda a gente sabe que o movimento de táxis na cidade da Horta depende maioritariamente da deslocação de pessoas entre o Pico e o Faial. E, parecendo que não, ainda são muitos os motivos que levam todos os dias gente de cá para lá. É este o eterno fadário picaroto, de há muito assumido como um dever, que já quase ninguém questiona. Nem os líderes políticos locais, porque bem pagos e acomodados, estão para bulir com a resignação deste povo pacífico e entregue à sorte do destino.

Entre outras, há duas levas significativas de picarotos que inevitavelmente atravessam o Canal todos os dias: os viajantes com destino a Lisboa e os utentes do Hospital da Horta. (...)

Em cada manhã, logo à chegada do primeiro “Cruzeiro” do dia, é um jogo de sorte para encontrar táxi disponível no Cais da Horta. Mais fácil se torna para a maioria dos viajantes de longo curso que melhor se movimentam. Pegam as suas malas de viagem e, nas traseiras da gare marítima, vão tomando os táxis com destino ao aeroporto. Os doentes, sempre com mais dificuldades, chegam, muitas vezes, tarde e têm de seguir a pé até ao hospital. É um tormento para muitos mas não há alternativa. Ao sol ou à chuva, quantas vezes sofrendo graves indisposições, há que ir em frente para não chegar atrasado à consulta ou ao tratamento necessário que, não raro, é precedido de análise sanguínea. Normalmente vai-se em jejum, carregando dores e mágoas na subida difícil a que a má sorte obriga, porque não se pode perder tempo e tem de se fazer por voltar a casa no mesmo dia sem despesas nem contrariedades acrescidas. Vai-se em frente porque tem de ser. Somos do Pico e sempre nos ensinaram que gente do Pico não vira a cara a dificuldades.

Ninguém nos explica, porém, porque é que a gente do Pico não é bem gente como as outras gentes. Gente do Pico continua a ser como os meninos pobres de antigamente que viam os outros receberem prendas pelo Natal…

Os taxistas da Horta também sabem o que se passa e fazem pela vida. Para eles é fácil. Passageiro que desembarque do “Cruzeiro” sem mala de viagem tem por destino o hospital ou, quando muito, uma voltinha pela cidade. É cliente que não interessa. Os que se apresentam com bagagem rotulada dão frete certinho ao aeroporto. E, vai daí, os táxis entram na roda do Cais de Santa Cruz em movimento lento e vão parando junto dos clientes que se apresentam com bagagem para o aeroporto. Se lhes calha alguém de mãos vazias, ou apenas envelope radiográfico debaixo do braço, consideram-se ocupados e continuam na roda para encontrarem freguês destinado ao aeroporto. É uma roda sinistra e perversa dadas as circunstâncias e a evocação topohistórica do lugar. É como se a vida, o destino e o sistema se unissem contra quem já nada tem a seu favor.

Torna-se revoltante esta imagem dos táxis rodando e Manuel d’Arriaga no centro como polícia republicano que não actua nem autua… Exactamente como os polícias da Horta que não aparecem a moralizar e disciplinar este joguinho de interesses. (...)

Para um serviço de táxi, o percurso, do Cais de Santa Cruz ao Hospital da Horta, é curto. Porém, longo, muito longo e penoso para quem, nas piores condições, tem de fazê-lo a pé.

Sabemos que constitui ousadia gravosa propor que o Hospital da Horta assegure transporte para os doentes do Pico, não obstante ser esse o nosso hospital, o único que temos. Seria de mais conceder tal mercê a um picaroto. A isso chamariam os senhores do Faial um privilégio inadmissível.

E assim continuaremos padecendo dores, fome, birras, injustiças, maus tratos… pela vida fora. Até que um dia também nos reconheçam como gente semelhante a outra gente.

Albino Terra Garcia, Ilha Maior de 26 Setembro de 2008



Aconselho vivamente a leitura do artigo na íntegra. Só me resta acrescentar que, apesar de haver tantos transportes públicos gratuitos ou a preços simbólicos nestes Açores (Angra, Ponta Delgada, Praia da Vitória, etc), parece haver uma lei natural que oprime todos aqueles que se calam, ou resmungam inconsequentemente.
Pensamos que neste mês de Outubro, os picoenses têm a oportunidade de expressar tudo aquilo que lhes vai na alma.

Deus nos ilumine!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Como disse?

E há quem publique na imprensa as suas extensas intervenções no parlamento, para mostrar a pertinência das suas reivindicações. Para dar conta aos eleitores de todo o trabalho efectuado.

Para quê, dirão outros, se basta pegar num telefone e dizer nha nhã.

Caro Paulo Estêvão, deite fora os seus elaborados discursos, mais as suas ideias estratégicas e aprenda o nha nhês.

domingo, 5 de outubro de 2008

Ambicionar sonhar ousar

( Tarde de 4 de Outubro de 2008 - clique para ampliar)

Congratulamo-nos por o PSD ter colocado o seu manifesto para o Pico no site (http://www.psdacores.pt/regionais08/index.php ).

Iniciativas como estas promovem uma discussão clara e objectiva das prioridades para cada ilha e dignificam a política, uma vez que tornam mais transparente o contrato entre o eleito e o eleitor.
Só assim os eleitores poderão fazer as suas escolhas de forma empenhada e consciente.

No entanto, sobre as propostas, em si, achamos que o Pico merecia mais.

Nomeadamente, na optimização de infra-estruturas como portos, aeroportos e estradas, assim como, melhores investimentos na saúde, investigação, ou administração regional.
Também verificamos que, embora tendo equipas desportivas ao mais alto nível competitivo, os parques desportivos não foram propostos para aqui.

Assim, penso não haver uma estratégia para contrariar o despovoamento e favorecer o rejuvenescimento da ilha.
Pois, sem um politica de criação de empregos qualificados, os nossos jovens não terão condições de regressar ao Pico, após terem feito um esforço na sua formação.

Sempre defendemos que as reivindicações devem ser responsáveis e justas, e que se deve prometer só aquilo que é possível cumprir. Mas, não terá havido uma falta de ambição?

Assim, talvez devido a uma carência de ânimo ou mesmo de imaginação, o manifesto parece-nos manifestamente pouco.

Até porque César, sem despender um esforço significativo, poderá cumprir todas as suas promessas para o Pico e acrescentar também as da oposição.
Não será nada de impossível, tendo em conta os milhões da EU que continuarão a chover nos Açores.

Mas, quando damos uma olhadela no manifesto da ilha vizinha http://www.psdacores.pt/regionais08/manifestos/faial.pdf , verificamos que houve outra preocupação.

Interrogo-me, então, se, uma vez que não sabemos reivindicar, não seria preferível encomendar o manifesto do Pico aos distintos autores do manifesto do Faial.

Até porque, os nossos ilustres vizinhos são detentores de um sincero anseio na promoção de todas as ilhas do triângulo e, decerto, não se importariam nada em ser nossos benfeitores, elaborando propostas para o Pico de idêntica qualidade e inovação.

Pois, perante tanta pequenês picoense, até no sonho, vem nos frequentemente à memória as palavras de um saudoso amigo, prematuramente desaparecido: Lepratecoma que até pedir não sabemos - exclamaria bem alto!