quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Resultados dos inquéritos

Qual o euro deputado açoriano mais produtivo em 2008?

Duarte Freitas ..................10 (34%)
Paulo Casaca ....................13 (44%)
Ambos ............................2 (6%)
Nenhum............................4 (13%)


QUAL O PRESIDENTE DE JUNTA DO CONCELHO MAIS EMPREENDEDOR EM 2008?

José Armindo .....................6 (20%)
Roberto Silva ...................12 (41%)
João H Tomé ......................0 (0%)
Mário Ferreira ...................0 (0%)
Hermenegildo Silva ...............5 (17%)
Luís Gomes .......................1 (3%)
Todos ............................1 (3%)
Nenhum ...........................4 (13%)


Qual o membro PSD da Assembleia Municipal mais útil ao Concelho em 2008?

Paula Casals .....................1 (2%)
Jorge Jorge .....................20 (40%)
Humberta Bettencourt ..........5 (10%)
Manuel Pimentel ..................0 (0%)
M Herberto Ferreira ..............1 (2%)
M Urbano Dutra ...................0 (0%)
Ma Fátima Santos .................0 (0%)
Outro ...............................22 (44%)


Qual o membro PS da Assembleia Municipal mais útil ao Concelho em 2008?

Almerindo Leandro ................1 (1%)
Ângela Silva .....................1 (1%)
Hernâni Bettencourt .............38 (57%)
João Sequeira ...................14 (21%)
Pompeu de Proença .................4 (6%)
Margarida Medeiros ...............1 (1%)
Noélia Machado ...................1 (1%)
Roberto Silva ......................6 (9%)


Qual o político picoense do ano?

Lizuarte Machado .................2 (3%)
Hernâni Jorge ....................4 (7%)
Claudio Lopes ...................11 (21%)
Jaime Jorge ......................3 (5%)
Outro ...........................32 (61%)



Aproveito para desejar a todos um próspero Ano Novo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O que diz Albino T Garcia


Sabemos a ilha deserta de gente, falha de cativações e honestas oportunidades.

Sabemos a difícil dificultação de quem tem de escolher (in)corruptas figurações para o preenchimento dos descargos de irresponsabilidade consciente.

Sabemos que, no ajuntamento de todos, somos escassa porção de gente.

Assim é mais difícil o desacertado escolhimento.

Mas a dúvida de sempre vem acelerar nossos enjoos do quotidiano.

Por isso mesmo, por sermos tão poucos… A dúvida é um tormento maior alapado a muitos outros padecimentos.

E um tormento é quase tão mais sofrido que a própria dor.

Por isso temos de vomitar esta angustiada interrogação:

— Mas, então, sendo nós gente tão pouca, porque se escolhem quase sempre os piores e menos capacitados?

Extraído de Visões da Ilha Distanciada, Ilha Maior de 24 de Outubro de 2008

domingo, 14 de dezembro de 2008

O que diz a blogosfera sobre a abolição dos voos extraordinários de Natal para o Pico

Foto de Goreti Batista


Quando fiz a minha reserva comentou-se que seria muita má vontade da TAP se não fizesse qualquer voo extra para o Pico este ano dado o estado das reservas… Será que é só má vontade da TAP que impede tal sacrilégio que seria um voo extra para o Pico?

Comentários:

Resumindo e concluindo: Os 12 a zero são motivados pelo vento sul!
Ave-Maria, bendita!
Gostava, agora, de ver a cara do senhor Comandante mais a dos seus "companheiros de luta"...
Fala-se na privatização da TAP. Para pior não virá, certamente!?
Também, se nos tirarem o que temos, não vão ricos. - Anónimo

Sinceramente, não encontro palavras para exprimir o que me vai na alma!...
Tem razão jgavila.
Carradas da razão! No continente, para se resolver um problema, basta cortar uma estrada e "chamar" a TVI.
No Pico, no Pico... Santo Deus! Que Gente tão pacífica (Ou acomodada?).
Está bem bom! Já foi pior! Não se pode fazer nada!
Já chega destas afirmações. Ora bolas, que nós não merecemos continuar a ser tratados abaixo de ... de cão!
Ou merecemos? - Anónimo.


O In Concreto tem estado atento ás limitações do transporte aéreo e em especial ao transtorno causado aos estudantes que em poucos dias de férias têm que além de suportar a distância, têm também que aguentar-se com as limitações dos transportes para os Açores.
Neste sentido, subscrevo as preocupações do CDS/PP Pico acerca da inexistência de voos extra para a ilha montanha na época entre Natal e Ano Novo.

Comentários:

Deve-se a pressões políticas a manutenção do preço das passagens e a calendarização dos voos extra.
Como é que se percebe que rotas com poucos utentes e mais tempo de voo, como a de Estocolmo, a de Viena e a de Oslo, tenham preços mais baratos do que as dos Açores?
Como é que se percebe que duas ilhas complementares em termos de transportes, com a mesma população, uma tenha todos os voos extra e a outra nem um? - Alien.


Só vejo um "argumento" que pode ser invocado - embora seja insuficiente - o "argumento" do abastecimento de combustíveis. É incrível como esta situação continua por resolver.
E ninguém explica porquê. Naturalmente porque não há explicação, para além da falta de vontade. E não venham falar em custos, pois se era para ser assim não valia a pena ter ampliado o aeroporto.
Digo mesmo mais: Se era para ser assim, quem autorizou esse investimento deveria ir preso.
O voo "directo" Pico-Lisboa é uma estopada. Os passageiros são obrigados a ficar uma hora fechados dentro do avião, na escala na Terceira.

Comentários:

Tem toda a razão no que diz sobre as ligações com o Pico. Também esperava um reforço das ligações entre o Pico e Lisboa, na época de Natal, mas somos forçados a ir pelo Faial, tanto pela disponibilidade de lugares quanto pelo preço.
É incompreensível que, regra geral, a tarifa Lisboa-Pico seja bastante mais elevada do que a tarifa Lisboa-Horta (e vice-versa).
Claro que há tráfego que justifique mais voos. Somos milhares os que "inflacionamos" as estatísticas do tráfego no aeroporto do Faial.Também tem muita razão quanto ao abastecimento de combustíveis.
Ninguém compreende como ainda não está operacional. Judite.


Os picoenses, (das albarcas quase desaparecidas) são tão dignos e têm os mesmos direitos que os outros ilhéus - açorianos.

domingo, 7 de dezembro de 2008

O que diz o CDS-PP sobre a abolição de voos extraordinários de Natal para o Pico

A Comissão Política da Ilha do Pico do CDS-PP lamentou “profundamente”, em comunicado, “a forma como a TAP Portugal trata os seus passageiros da ilha do Pico”. Segundo a estrutura partidária liderada por Manuel Eleutério Serpa, “a TAP, ao abrigo de um contrato de serviço público, faz o que quer e o Governo Regional parece não ter nada a ver com isso”. (...)

Os populares picoenses lamentam que a TAP anuncie um reforço de 25 voos extra para os Açores, “mas destes nenhum escala a ilha do Pico”. “Será que os picoenses não têm filhos a estudar no Continente? Será que os picoenses não têm direito a ir visitar a família, além fronteiras? Porque motivo, ao contrário do ano passado, a TAP não faz qualquer voo extra para a ilha do Pico?”, questionam os centristas.(...)

Isto porque, salienta Manuel Serpa, “tendo uma gateway que funciona com limitações, por culpa da governação socialista que ainda não foi capaz de fazer um Parque de Combustíveis, os picoenses vão ter de seguir nos voos da TAP para a Terceira ou para o Faial e suportar do seu bolso os custos do encaminhamento até à sua ilha de destino”. (...)

A finalizar, Manuel Serpa afirma que “os picoenses merecem mais e melhor, mas estão também a arcar com as consequências das suas decisões/escolhas partidárias”. Porém, advoga, “o CDS-PP estará sempre presente na defesa intransigente dos interesses dos picoenses”.
http://www.correiodosacores.net/index.php?mode=noticia&id=16324


Não procuramos redimir ou canonizar personalidades, nem tão pouco estamos a debater autárquicas, europeias, ou legislativas. Não misturemos as coisas, o seu, a seu tempo.

Pretendemos denunciar uma situação que penaliza os picoenses e, como tal, aplaudimos todos aqueles que se proponham elevar a sua voz na defesa de um direito que é nosso.

Claro que ninguém é perfeito e haverá sempre segundas intenções. A esgrima política também serve para ganhar influência nas contendas. Mas, não foi para isso que escolhemos ser livres e viver em democracia?
Desejamos que todos aqueles que ainda há pouco mais de um mês diziam ter soluções para os problemas dos transportes, se juntem ao coro de protestos e busquem alternativas.

Não será esta a altura de fazer de morto, pois, o debate é essencial, uma vez que, ninguém é dono da razão. E muitas cabeças pensam sempre mais que duas ou três. Além disso, a ausência de satisfações, por quem de direito, pode ainda ser conotada, embora erroneamente, com conformismo, impotência, arrogância, traição, desorientação, etc...

O nosso propósito não é desgastar lideranças, até porque são com estas que teremos de contar, nos próximos quatro anos. Nem o de chorar o leite derramado, mas sim precaver situações semelhantes, já para a Páscoa, ou Verão.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O aeroporto do Pico servirá para quando mais necessitamos?


É com total desrespeito e desprezo que a TAP trata os picoenses e a rota Lisboa/Pico. E é também com total indiferença que o Governo Regional assiste impávido e sereno a esta postura da transportadora aérea em relação à nossa ilha e às nossas gentes. (...)

Dos 25 voos extraordinários a realizar para os Açores, 13 voos serão para a ilha Terceira e 12 para a ilha do Faial.
Ninguém acredita que nestes potenciais 7 mil passageiros que neste período e nestes 25 voos pretendem entrar e sair dos Açores por estas gateways (Faial e Terceira), não haja um número mínimo de passageiros que procuram vir para o Pico e sair do Pico nesta quadra natalícia, que justifique pelo menos 2 voos (um pelo Natal e outro no início do ano)?! (...)

Ter a possibilidade de viajar directamente de Lisboa até ao Pico e vice-versa é oportunidade que não se perde. O Pico tem um aeroporto em condições, é uma das gateways dos Açores, a TAP já faz esta rota há mais de 3 anos, por isso ninguém entende porque hão-de ser obrigados os nossos estudantes e todos os que nesta quadra pretendem vir à nossa ilha, a entrar pela Terceira e/ou pelo Faial.

É necessário dar a cara ao inconformismo!!! Os deputados do PSD eleitos pelo Pico vão endereçar formalmente esta indignação à transportadora aérea e ao Governo Regional, no entanto acho que os cidadãos directamente lesados e igualmente indignados, deveriam manifestar também o seu desagrado! (...)

Cláudio Lopes, O Dever de 27 de Novembro de 2008


Sirvo-me deste brilhante artigo do Cláudio, para me solidarizar com todos aqueles que, nesta quadra natalícia, regressam ao Pico imbuídos dos mais nobres sentimentos natalícios.

Também eu fiz muitas destas viagens, ora pela Terceira, ora pela Horta, e sei muito bem quais os incómodos e despesas que estas acarretam.

Fico a pensar se a solidariedade, paz e amor tão próprias desta quadra, se esgotarão no tradicional peditório a favor dos pobres, ou no cumprimento de aperto de mão na missa da meia-noite.
O espírito natalício, penso eu, deverá também se traduzir em actos concretos, aliviando o nosso semelhante de continuados sacrifícios e desconfortos, mesmo que tenhamos de afrontar o poder instituído, seja ele qual for.

Pois, como mais uma vez se verifica, o poder arbitrário que está a ser exercido é consentido pelos mais cómodos silêncios e omissões. Cada qual na sua devida proporção e responsabilidade.