terça-feira, 30 de março de 2010

domingo, 28 de março de 2010

I Pix Lan Party e as IV Jornadas Parlamentares do PS/Açores na ilha do Pico

Decorreu no passado fim de semana a I Pix Lan Party na ilha do Pico.
Esta Lan Party decorreu sexta, sábado e domingo no salão da Criação Velha e contou com muita animação e divertimento.

Para quem não sabe o que é uma Lan Party, desde já esclareço que não nenhuma festa de Lan(gerie). Por isso, caro leitor, tire lá da cabeça a ideia de levar a sua cueca de fio dental, caso deseje participar.

Uma Lan party é um encontro de realidade virtual proporcionado pelas novas tecnologias. Aproveito para dizer que a realidade virtual está cada vez mais real devido aos avanços informáticos.
E há até quem prefira a realidade virtual à real.

Decorreu também no Pico as IV Jornadas Parlamentares do PS/Açores.
Foi com agrado que ficámos a saber, através do líder parlamentar do PS/Açores, Hélder Silva, que o Pico é um dos melhores exemplos dos Açores em matéria agrícola, uma vez que soube diversificar a sua produção.

Já o ano passado tínhamos sido agradavelmente surpreendidos nas “Políticas de Saúde” - XV Jornadas Parlamentares do PS/Açores - com a brilhante conclusão acerca da “elevada qualidade infra-estrutural” dos respectivos equipamentos e dos recursos humanos ao serviço das instituições da ilha do Pico.

Enfim, há quem prefira mergulhar horas a fio na realidade virtual com a desculpa de que esta é muito mais colorida e imaginativa.
Eu cá prefiro a realidade real por considerá-la nada menos colorida e muito mais interessante.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Procuram-se soluções?

A Agricultura açoriana, nas suas várias vertentes, será o tema das IV Jornadas Parlamentares do PS/Açores, que se vão realizar, de terça a quinta-feira, na Ilha do Pico.
O primeiro dia das jornadas será preenchido com uma reunião do Grupo Parlamentar socialista de balanço da presente legislatura, ao que se segue um jantar com os órgãos de ilha e autarcas do Partido Socialista.
Na quarta-feira, os deputados do PS/Açores vão desenvolver uma série de reuniões e visitas, que incluem o Matadouro do Pico, a LactoPico, a Associação de Agricultores da Ilha do Pico, a Cooperativa Verde Atlântico, as obras do Laboratório Regional de Enologia, a Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico e a Comissão Vitivinícola Regional dos Açores.
No último dia das jornadas, quinta-feira, está agendada uma reunião com o secretário regional da Agricultura e Florestas, seguindo-se a sessão de encerramento destas Jornadas Parlamentares.
Fonte: Rádio Pico

domingo, 21 de março de 2010

Bons exemplos (8)

Na ilha do Pico, lugar mágico de pedras negras e madeiras pintadas, erguem-se dois museus de Paulo Gouveia; o Museu dos Baleeiros (em 2 fases), na Vila das Lajes, e o Museu do Vinho, na Vila da Madalena.

Paulo Gouveia, nascido nos Açores, entre a escassa terra e o muito mar, foi arquitecto e também biólogo e, talvez por isso, marcado pela natureza poética da Arquitectura e pela natureza cientifica da Biologia, pautou o seu olhar por uma atenção delicada que, propondo, perscrutava, analisava e concluía.

Não é possível entender o Museu dos Baleeiros se ignorarmos a evidente influência da arquitectura tradicional açoriana, nem tampouco se ignorarmos a influência americana na dita “arquitectura baleeira”, a que de resto Paulo Gouveia dedicou um prolongado estudo.

Na verdade, a convergência dessas várias referências, da tradicional lógica da “pedra seca” às novas formas e técnicas construtivas de madeira (presente nos barcos de pesca à baleia / baleeiros, mas também nalgumas das casas de New Bedford / Boston), enformam uma outra realidade que supera a mais simples “leitura contextualista”, para, assente no acto concreto da construção, invocar memórias longínquas que completam a sua identidade local.

Ou seja, Paulo Gouveia repensou a expressão da sua cultura, alargando-a a um efectivo conjunto de referências (o mar e a imigração), presentes na vida de cada açoriano e imbricadas na temática (a pesca da baleia) do próprio museu.

O Museu dos Baleeiros é assim, na sua cenográfica e engenhosa primeira fase (1989), ou na sua mais contida e apurada extensão (2009), uma arquitectura que alberga, explica e estrutura colecções, mas também, ela própria, um curioso reflexo (discurso?) do seu conteúdo expositivo.
Se o Museu dos Baleeiros reflecte a deslocação para o mar, o Museu do Vinho reflecte o vincar na terra, decifrando a esforçada luta que durante séculos se travou com o solo. (...)
S.F.R.
Publicado em Revista Arquitectura

quinta-feira, 18 de março de 2010

Parabéns Lajes do Pico, Parabéns Serge Viallelle e outros, Parabéns Açores

Açores entre as melhores regiões do mundo para observação de baleias e golfinhos





O jornal "The Telegraph" considera os Açores como uma das dez melhores regiões do Mundo para observação de baleias e golfinhos. O artigo destaca a possibilidade de se avistarem mais de 20 espécies de golfinhos e baleias, e que o período para melhores avistamentos decorre de Abril a Setembro. Jornal britânico apresenta ainda como melhores destinos para observação de cetáceos o Alasca, Califórnia, Islândia, Nova Zelândia, Noruega, Escócia, África do Sul e as Ilhas de Vancouver.
Notícia retirada daqui

sábado, 13 de março de 2010

Foi você que pediu um cais de cruzeiros?

A Terceira, quer goste ou não, irá ter o seu cais de cruzeiros.
Foi prometido nos últimos manifestos eleitorais da equipa vencedora. É certo que ninguém levou a sério esta proposta, mas compromissos são compromissos, pelo menos em certas ilhas.
E agora, os angrenses terão de gramar a pastilha, porque o dito foi universalmente referendado.

Uma vez que não há estudos económicos de custo/benefício dignos desse nome, este investimento só pode ser de natureza política. Ou seja, decidiu-se atribuir um cais de cruzeiros às ilhas que não fazem parte do grupo da coesão.

S. Miguel já tem o seu cais de cruzeiros concluído, o do Faial está em conclusão e o da Terceira já tem prometidos os seus 40 milhões de euros.
Se estou errado ao afirmar que o critério desta decisão é meramente político e não técnico, e muito menos económico, então será oportuno que os especialistas em portos do partido do governo - que os há - se pronunciem.

Senão, e uma vez que todas as ilhas nossas companheiras primo divisionárias, (as ilhas de fora do grupo da coesão) têm estes investimentos de 40 milhões, o Pico também terá de ter a mesma infra-estrutura, ou equivalente.
Não vejo outra volta a dar-lhe.

A localização desta infra-estrutura no Pico terá de ser a sul, para não concorrer directamente com a ilha mais próxima e assim se inserir favoravelmente numa rota de cruzeiros internos a dinamizar.

Cada um destes barcos de cruzeiro poderá transportar cerca de 3500 passageiros nas suas escalas técnicas, podendo parar por cá cerca de 10 horas.
Enfim, multidões destas poderão sempre visitar museus, fazer passeios a pé, de autocarro, ou a cavalo e contribuir para dinamizar a nossa restauração.
Fomentarão a criação de novos empregos, efectivando o desejado rejuvenescimento da ilha.

E assim o Pico continuará a fazer jus ao grupo primo divisionário no qual, por direito próprio, foi encaixado e então poderemos, uma vez mais, afirmar que, afinal, o investimento público regional também mora no Pico.

sexta-feira, 12 de março de 2010

A banalização da mentira

Este é o tempo em que é possível chamar mentiroso ao primeiro-ministro sem que nada aconteça. Nem um processo, um protesto, uma declaração formal. Nada. Foi manchete aqui, neste jornal, e ficou tudo na mesma.

Este é o tempo em que é possível escrever em jornais que o procurador-geral da República mentiu a deputados, e a resposta fique por um vago esclarecimento. Mais uma vez não há processo, nem indignação pública.

Nos tempos que correm é possível chamar mentiroso a titulares de altos cargos do Estado e nada se passa. Das duas uma. Ou eles mentem mesmo e não deviam ocupar o lugar que ocupam. Ou não mentiram e quem o afirma devia prestar contas na Justiça.

A não ser que já ninguém dê nenhum valor à palavra. Nem os que faltam a ela, nem os que assistem indiferentes à banalização da mentira. Nos velhos tempos isto era resolvido à bengalada, ou em casos extremos, em duelos muitas vezes fatídicos. Mais recentemente a coisa resolvia-se em tribunal. No século XXI assobia-se para o ar.

Chamar mentiroso a alguém passou a ser uma coisa, como se diz agora, "gira". Diz-se "olha, fulano tal é mentiroso", com o mesmo sentido que se podia dizer: "olha, fulano de tal vai passar férias a Porto de Galinhas". É tão banal alguém mentir como ir apanhar sol ao Brasil.

Ficam assim legitimados todos os mentirosos. Os filhos que mentem aos pais, os maridos que mentem às mulheres, as mulheres que mentem aos maridos, os empregados que mentem aos patrões e os patrões que mentem aos empregados.

Como tudo isto é tão giro, em vez de uma bofetada o filho mentiroso leva uma carícia, o casal beija-se, e patrões e empregados abraçam-se. A mentira é um factor de união e concórdia, ao contrário do que acontecia no passado, no tenebroso tempo em que era considerada uma ofensa.

Vivemos um tempo estranho. No final do século XIX um filósofo alemão, Nietzsche, previu que no século XXI o mundo assistiria a um "total eclipse de todos os valores". A previsão teria hoje pouca importância se ele não tivesse antecipado as maiores catástrofes para o século XX, ao decretar, com a "morte" de Deus, o fim do sentimento de culpa.

O "total eclipse de todos os valores" é, em si mesmo, uma catástrofe. Se terá ou não outras consequências terríveis é o que se verá. Mas o passado mostra que há motivos para preocupação. A existência de valores, como a do sentimento de culpa, é aquilo que separa o homem da barbárie.

Se estamos, ou não, a assistir ao "total eclipse de todos os valores" é outra questão. A verdade é que, à nossa volta, estão a desabar muitos dos valores que são o cimento da sociedade. Emergem a ganância, a vaidade e a mentira. Não há punição. Os poderosos riem-se da justiça. O sentido de responsabilidade, como o sentimento de culpa, morreu.

Vivemos um tempo em que o Estado, que existe como emanação da sociedade, deixou de ser um padrão de comportamento ético e moral (se é que alguma vez o foi). A banalização da mentira, enquanto elemento da acção política, é um factor de desagregação social com consequências imprevisíveis. Uma coisa é certa: não nos ajuda nada a resolver os problemas do país.

Luis Marques
Texto publicado na edição do Expresso de 6 de Março de 2010

sábado, 6 de março de 2010

Projecto Limpar Portugal

Foto de Goreti Batista
Foto de Goreti Batista

O Município das Lajes do Pico realizou quinta-feira no Auditório Municipal das Lajes do Pico, uma sessão de esclarecimento aos Munícipes sobre o projecto Limpar Portugal – “Limpar o Concelho das Lajes do Pico”.

A sessão, aberta ao público, visou alertar e sensibilizar a população, como objectivo de promover a educação ambiental através da limpeza. Assim no dia 20 de Março de 2010 vários voluntários irão limpar zonas balneares e as pequenas lixeiras ilegais existentes no concelho das lajes.
Fonte: Rádio Pico ©
Data: 2010-03-05 07:24:00

quarta-feira, 3 de março de 2010

Portugal a seus pés







Pico, Janeiro de 2010
Fotos de Goreti Batista.