
Os problemas e as queixas dos utentes são recorrentes, mas apesar das críticas ao serviço pouco ou nada tem mudado nos últimos anos.
No passado dia 18, as críticas voltaram a subir de tom durante a evacuação de três doentes na ligação das 13h45. Dois dos doentes, por falta de espaço no habitáculo instalado a bordo do “Cruzeiro das Ilhas”, foram obrigados a seguir em maca no chão do navio, disponibilizando-se o único lugar específico para a colocação do doente que exigia maiores cuidados.
Débora Sousa, mãe de uma criança de 8 anos que foi transferida no chão do navio, compreende a opção, mas lamenta a falta de condições da embarcação para o transporte em simultâneo com o mínimo de dignidade de mais do que um doente.
Débora Sousa diz que o transporte de doentes é “desumano e está longe de reunir as condições exigidas”.
Mas se o transporte marítimo provocou alguma indisposição aos familiares dos doentes, a viagem
para o Hospital da Horta não contribuiu para acalmar os ânimos.
Mas se o transporte marítimo provocou alguma indisposição aos familiares dos doentes, a viagem
para o Hospital da Horta não contribuiu para acalmar os ânimos.
Após chegarem à Horta, dois dos três doentes foram obrigados a aguardar que os bombeiros locais procedessem ao transporte do mais debilitado para só depois levar os restantes.
Débora Sousa classifica de “inadmissível” a falta de organização do serviço e a justificação de só existir uma equipa de serviço para assegurar o transporte para o Hospital.
In Ilha Maior de 26 de Novembro de 2010