Em consequência das alterações climáticas determinadas pela formação do Mediterrâneo, esta floresta acabou por ter como último refúgio as regiões insulares, como os Açores, Madeira e Canárias onde, devido à menor flutuação climática proporcionada pelo efeito amenizador do Oceano Atlântico, conseguiu sobreviver e até mesmo prosperar.
Voltando à vaca fria...
Como deputado, pensa propor na Assembleia Regional a substituição de uma planta única no mundo (urze) por outras gramíneas características de prados do Norte da Europa ou da América?
E para obter o quê? Pastos que nunca seriam obtidos sem subsídios, pois ninguém em seu juízo investe do seu bolso em pastos de baixa rentabilidade, como os locais ocupados pela urze.
Segui-se-ão subsídios para despejar toneladas de adubos nesses mesmos pastos, pois os bons terrenos para pastos já há muito se encontram ocupados. Em suma, teremos mais problemas com a eutrofização das lagoas e com a qualidade da água no sub-solo. Mais destruição de endémicas enfim, desbaratar um sector em que somos reconhecidos.
Como deputado, por que não propõe usar subsídios para reflorestar, nem que seja com criptomérias. Por que não deixar de pensar em quantidade para passar a pensar em qualidade: produzir lacticínios de qualidade? Investir, isso sim, em know how para termos um queijo de S. João padronizado, um leite de pacote de referência, um iogurte de qualidade e algumas inovações (queijo com alho, com salsa, etc).
Enfim, como diz Caetano Tomás “todos temos uma hora de asneira por dia, feliz daquele que a passa a dormir”.
1 comentário:
por isso, no mais recente trabalho da empresa GALLUP, pedido pelo Fórum Social Mundial, a classe política merece a confiança de, APENAS, 8% da população portuguesa e a classe profissional dos professores, APENAS, 44%....
abraço amigo
RPM
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