Naturalmente, como é da praxe, César fará um balanço da legislatura que agora termina, lembrará os investimentos já aprovados para a próxima e, se achar que vale a pena, fará alguma promessa.
Isto é, recordará a conclusão do porto de recreio de Lajes do Pico, a ampliação do museu e os investimentos no aeroporto e estradas da ilha.
Voltará a lembrar os futuros investimentos, já aprovados, nas escolas de Lajes do Pico e da Ponta da ilha, no centro de saúde e nas obras no porto da Madalena.
Enfim, acenará com investimentos que, embora sendo apenas uma gota de água no orçamento regional, poderiam ser determinantes para a coesão regional, se fossem mais significativos.
Quer isto dizer que é pouco?
Claro que não, se apenas comparássemos o valor absoluto actual com os valores respeitantes às anteriores legislaturas. Ou seja, se não tivessemos em conta os valores, em crescendo, dos últimos orçamentos regionais.
Então, não tem sido este o investimento mais justo e possível, quando comparável às ilhas “nossas parceiras de valor” (S. Miguel, Terceira e Faial)?
Deixamos a resposta à consideração dos leitores.
Contudo, não estariamos a pedir o Sol e a Lua se fosse prometido uma solução para o campo de golf (recorrendo à formação de uma empresa pública, se necessário), a resolução do imbróglio da casa Maricas Tomé, as casas de aprestos, a pesqueira, a localização na ilha da Secretaria Regional da Cultura (ligando a rede de museus da ilha à paisagem da vinha classificada pela UNESCO), o início da construção da maternidade (de que nunca mais se ouviu falar), entre outros, que se torna repetitivo estar sempre a mencionar.
Tudo propostas exequíveis, sem grandes ambições, próprias de um povo que é realista e que não está habituado a megalomanias.
E que, embora sendo incessantemente flagelado por injustiças, a elas não nunca se habituou.
Nem se habituará...
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