Como é sabido, não temos nada contra empresas que procuram a região para se estabelecerem e fazerem os seus negócios. Só que parece-nos abusivo ocuparem o lugar dos verdadeiros destinatários deste espaço.
Como consequência desta troca, os homens do mar, mesmo em terra, não escapam à triste sina de serem fustigados, ora pela chuva, ora pelo sol, enquanto reparam os seus barcos.
Não sabemos se os sindicatos e associações de pescadores já fizeram alguma diligência no sentido de resolver esta situação.
Mas suspeitamos que a classe de pescadores, fruto das constantes alterações de regras e da pouca transparência na atribuição de ajudas, tem receio em manifestar o seu desagrado.
Será que os partidos só estão atentos a estas situações durante as campanhas eleitorais?
E será que os jornais e a tv não fazem investigação sem serem alertados pelas forças políticas?
Não sei.
Agora, sei que ainda poderá continuar actual o velho ditado que diz: quem dá e tira, nasce-lhe uma giga.
2 comentários:
Há outro comentário interessante: ffilho de sapateiro não deve ir além da chinela.
Ficará mal vir a público defender os pescadores da Praia da Vitória?!
O que leva uma pessoa(?) a escrever "filho de sapateiro não deve ir além da chinela"?!...
O que tem o filho, a ver com o sapateiro?! Mas que raio de importância tem, para o caso, o facto?!
Será que o G.R. cometeu uma calinada e ninguém pode barafustar?
Valha-nos Deus!
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