segunda-feira, 8 de junho de 2009

Um mundo demasiado pequeno para Genuíno



Fotos retiradas daqui
MENSAGEM DE BOAS VINDAS A GENUÍNO MADRUGA: SABEDORIA, TENACIDADE E CORAGEM

Ao longo de mais de quinhentos anos de existência, o Concelho e a Vila das Lajes do Pico conheceram momentos de grande emoção. O dia do regresso de Genuíno Madruga da sua segunda viagem à volta do mundo em solitário é seguramente um dos mais notáveis. (...)


Nunca será demais repetir que o saber técnico saído de dura aprendizagem prática e da reflexão, que a coragem e a bravura são património nosso, desde as primeiras horas nestas ilhas, passando pela grande saga baleeira e por tantos e tão variados contratempos da natureza – tudo o que fomos capazes de enfrentar de cabeça erguida e peito desafiante. (...)

Nas duas viagens à volta do mundo, Genuíno Madruga teve largas oportunidades para contactar gentes e culturas singulares e estará provavelmente mais consciente do que nós, aqui, do que significa viver neste mundo. Também por isso a sua viagem a todos nos pode enriquecer – os seus conhecimentos são ferramentas que nos ajudam a tornar a nossa terra mais feliz. (…)

Excerto da Mensagem de Boas Vindas de Sara Santos, Presidente do Município das Lajes do Pico e Membro da Comissão de Honra de Genuíno Madruga.

2 comentários:

Anónimo disse...

Paulo:
Obrigado pelo registo.
Quando olho o Hemingway, mutilado, no cais das Lajes, e "encaro" o seu silencio, sinto uma onde de respeito, porque ele, tambem, é pilar desta epopeia.
Um abraço
Lajense Longe+

Anónimo disse...

O Genuino Madruga é o nosso aventureiro. Não é um daqueles desconhecidos que, na nossa infãncia, passavam ao largo rumo a outras paragens. O Genuino partiu das Lajes do Pico em Agosto de 2007 e, depois de dar a volta ao mundo, aportou às Lajes, passados quase dois anos. Não pudemos vê-lo, em directo, na televisão como não pudemos ver o "Atlântida" do nosso querido amigo Sidónio Bettencourt. As TV's por cabo impingem-nos tanta porcaria (A minha vontade era utilizar outra expressão...), tanto lixo, mas no que respeita à RTP-Açôres ou RTP-Madeira, nada! Nem uma luzinha, ao fundo do túnel! A quem poderemos recorrer? Será que estaremos condenados a este, constante, bradar no deserto?!... Pobre país este em que ninguém os tem no sítio, com vista a tomar as decisões que devam e tenham que ser tomadas. Um país que não acarinha nem estimula o que é seu, é um país sem futuro e sem esperança. Um país eternamente adiado.