quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Paraíso ou Pesadelo, decida você



O Município das Lajes do Pico aderiu ao Projecto “Limpar Portugal”, que tem por objectivo promover a educação ambiental através da limpeza, no dia 20 de Março de 2010, por voluntários, de zonas balneares e pequenas lixeiras existentes do concelho.
A finalidade é juntar o maior número de voluntários e parceiros, para fazer algo de essencial pelo concelho das Lajes, pelos Açores, por Portugal, pelo Planeta e pelo futuro.

Os munícipes que desejarem ajudar, aderindo a este movimento voluntário, podem associar-se ao Município das Lajes do Pico.O projecto “Limpar Portugal” também está aberto a parcerias com instituições e empresas que, através da cedência de meios humanos e/ou materiais (à excepção de dinheiro), estejam interessadas em dar o seu apoio ao movimento.

A Câmara Municipal das Lajes do Pico vai disponibilizar o aterro municipal para o depósito de lixo permitido em aterro, camiões para o seu transporte, assim como luvas e sacos.

Notícia retirada daqui

5 comentários:

artur xavier disse...

Olhando para estas imagens, só pode sobrar uma palavra: Paraíso!
Apenas uma pequena nota a "manchar" tanta beleza: As ruínas da Casa da Maricas Tomé. Alguém terá de fazer das tripas coração e, de forma decidida, meter mãos à obra. Deixemo-nos de paneleirices. Já passou muito tempo e já demasiada água correu por baixo da ponte mas... nada! Sendo aquele imóvel um dos mais belos que existe na Vila das Lajes, não poderá continuar, como está, por muito mais tempo. Porque é uma vergonha! Quanto à ideia de aderir ao Projecto "Limpar Portugal", estou plenamente de acordo e aplaudo. Pena a limpeza se cingir, apenas, às zonas balneares e pequenas lixeiras...

Anónimo disse...

Caro Paulo

Não percebi a pergunta...
"Paraíso ou Pesadelo?"
Pesadelo??

Paraíso, sempre!

A casa da Maricas do Tomé, alguma sujidade que se possa encontrar na Vila, este ou aquele aspecto que menos nos agrade, não retiram um milímetro de Beleza e espanto às Lajes, paraíso que urge conservar, e melhorar.

Paraíso sempre, caro Paulo.

Um abraço.

Paulo Pereira disse...

A minha chamada de atenção, talvez politicamente incorrecta para quem não vive nas Lajes, admito, prende-se não só com a inestética, mas também com o risco de derrocada que estes edifícios apresentam. Face à nossa localização geotectónica, os grandes sismos são cíclicos. O último foi em 1998 e já passaram onze anos...
O antigo campo de futebol, uma vez que não será mais estaleiro de obras terá também de se tornar um espaço aprazível.
É certo que estas questões preocupam-nos desde há muito, mas terão de ter solução algum dia. Penso eu.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Sou uma lajense que tem um orgulho desmedido nesse pedaço de terra que o mar não preencheu.
De quando em vez espreito o seu blogue e vou ficando mais informada sobre o que aí se passa, já que não vivo na ilha. E aproveito para lhe dar os parabéns pelo blogue.
Nesta questão estou até certo ponto de acordo consigo - embora chamar-lhe "pesadelo" seja exagerado. Mas, de facto, é triste chegar à Vila e depararmo-nos com certos cenários. Não faço grande coisa pela terra a não ser apregoá-la. Agora sou praticamente uma "mosca de Verão" - como dizia o senhor João "cabo de mar". Mas tenho pena do antigo campo de futebol estar no estado em que está. Ainda ocupa uma área significativa da VILA das Lajes e está assim abandonado e esventrado... parece uma cratera aberta. Pergunto-me se, pelo menos, será assim tão complicado e caro voltar a colocar relva... Ainda me lembro de quando havia baloiços e uma pista para bicicletas e patins. Agora não há nada.
É óbvio que os meus olhos mudaram, mas também nas Lajes muita coisa mudou - e algumas para pior (sem tirar mérito ao que de bom foi feito).
Fizeram-se obras de pavimentação, por exemplo, e o curioso é que antes quando chovia não tinha problemas em andar na minha rua (Rua de Olivença. Agora quando chove e saio à rua sou uma "salta-pocinhas".
Acho que a Casa da Maricas Tomé não é a coisa mais feia que a Vila tem. O pior - a meu ver - é o lixo nas zonas balneares. Mas isso é uma questão de civismo e as pessoas têm de ser (re)educadas.
Recordo-me de quando vi "As Ilhas Desconhecidas" de Vicente Jorge Silva (o homem teve uma ideia genial!), mostrou-se no Pico vários carros abandonados já cobertos de trepadeira.
Descobri também em passeio que no caminho que passa perto do Castelete foi criada uma "lixeira" a céu aberto... Enfim...