quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Disortogarfia II: Potras dos Açores

O Plano Regional de Ordenamento do Território para a Região Autónoma dos Açores (PROTA) recebeu nota negativa do Conselho de Ilha do Pico (CIP).

Reunidos na passada terça feira os conselheiros, apesar de reconhecerem a importância do PROTA para o futuro da Região, deliberaram por unanimidade votar desfavoravelmente o documento.

Os conselheiros afirmam que o documento tem pontos que poderão beneficiar o futuro do Pico, mas no global é “castrador”.
O CIP mostrou-se sobretudo preocupado com a forma “encapotada” como o Governo Regional privilegia o desenvolvimento das três antigas capitais de distrito.

“Não podemos permitir que exista um plano de desenvolvimento dos Açores que coloque por terra tudo aquilo pelo qual temos lutado nos últimos anos.

Na sua essência o PROTA determina a existência de três pólos de desenvolvimento a partir dos quais devem ser criadas todas as estruturas. Isso não traz nenhum benefício para a ilha do Pico”, afirmou no final da reunião o presidente do CIP.

Daniel Rosa vai mais longe e lembra que a ilha do Pico foi colocada nas Ilhas de Coesão pelo Governo Regional que, desta forma, volta atrás inserindo-a no pactote das ilhas menos desenvolvidas do arquipélago:

“Em determinados alturas estamos fora das Ilhas de Coesão, noutras alturas estamos fora das mais desenvolvidas, portanto continuamos numa situação dúbia e o Pico, pelo trabalho que tem desenvolvido ao longo dos últimos anos, merece mais respeito”.(...)

Leia esta notícia na íntegra no Ilha Maior de 12 de Fevereiro de 2010

Sem comentários: