segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Início oficial da silly season: Jardim discursa no Chão da Lagoa e Passos Coelho faz balanço da governação



Os bons comissários políticos são os nossos


É como o Sol nascer todos os dias: novo Governo, e lá temos a polémica sobre nomeações para empresas, institutos, fundações e demais organismos ligados ao Estado.

Esta semana, foi a vez da Caixa Geral de Depósitos, outras se seguirão.


É bem verdade, foi-nos prometida uma redução no número de administradores nas empresas ligadas ao Estado: a CGD passou de sete para 11.

Sabemos que o cargo de chairman duma empresa serve normalmente para gerir as relações com os vários accionistas: a CGD só tem um, não se entende assim o porquê do cargo.


Veio, e muito bem, a questão das incompatibilidades. Que este não poderia ser administrador por isto, que aquele não poderia ser por aquilo.
De todos os nomes falados, há apenas um onde me parece evidente a negligência na escolha e a falta de pudor na aceitação do cargo: Pedro Rebelo de Sousa.

Não se percebe como é que um advogado que tem processos contra a CGD ou defende empresas com interesses conflituantes com este banco pode ser ao mesmo tempo administrador da firma e defensor da contraparte.

Pior, vociferou ultimamente contra o tipo de situações em que agora está envolvido.(...)


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