(...) O Expresso alude a um documento americano “no qual se refere que as Lajes são um local de treino de classe mundial no próprio quintal (backyard) e que se demonstra “que a base está já a ser tecnicamente preparada para as novas funções. (...)
(...) Se o espaço em torno das Lajes servir para treino de aviões a velocidades supersónicas e armamento sofisticado, certamente haverá consequências ambientais, sociais, económicas e até de segurança para seres humanos e habitats naturais. (...).
(...) É preciso envolver nestas negociações, desde o princípio, o Governo Regional dos Açores e as populações locais. Não há razão para a crescente importância estratégica das Lajes não se reflectir num Acordo mais vantajoso para Portugal.
In É preciso renegociar o Acordo das Lajes, de Ana Gomes, em Expresso de 9/2/2008.
O assessor de imprensa de Carlos César, André Bradford, refere que os contactos entre portugueses e norte-americanos, a propósito da renovação do acordo da Base das Lajes, não contam, nesta fase, com a presença do Executivo Regional.
Perguntamos:
Em que fase das conversações entra o governo regional? Na fase da apresentação do Acordo aos senhores jornalistas? Ou um pouco antes?
Por que é que não temos um presidente regional com a coragem, determinação e a clarividência de Ana Gomes?
4 comentários:
Não percebes nada do que dizes
Ao Sr. anónimo anterior: gostaria de perceber o que, na sua opinião, o autor não percebe exactamente... É que qualquer um percebe que, em relação ao que foi dito, não há forma de se discordar... a não ser que não se perceba nada do que se leu.
Tomara nós, portugueses, que no Partido Socialista existissem mais Mulheres como Ana Gomes e mais Homens como Manuel Alegre!...Infelizmente, o momento é (continua a ser) de crise e esta está e reflecte-se por todo o lado.
Vergar a coluna aos senhores do mundo!? Nem tanto ao mar, nem tanto à terra!
Caro Paulo Dionísio: Se me permites, aqui vai um conselho de amigo - Não gastes cera com tão ruim defunto, ainda por cima sem rosto...
Concordo em absoluto com o Paulo.
Sendo a parte teoricamente mais interessada, o Governo deveria participar em pleno em qualquer negociação e desde o princípio.
Ou será que nos Açores mandam os americanos?
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