Anímico
Nasceu no meu jardim um pé de mato
que dá flor amarela.
Toda manhã vou lá pra escutar a zoeira
da insetaria na festa.
Tem zoada de todo jeito:
tem do grosso, do fino, de aprendiz e de mestre.
É pata, é asas, é boca, é bico, é grão de
poeira e pólen na fogueira do sol.
Parece que a arvorinha conversa.
Nasceu no meu jardim um pé de mato
que dá flor amarela.
Toda manhã vou lá pra escutar a zoeira
da insetaria na festa.
Tem zoada de todo jeito:
tem do grosso, do fino, de aprendiz e de mestre.
É pata, é asas, é boca, é bico, é grão de
poeira e pólen na fogueira do sol.
Parece que a arvorinha conversa.
A sensibilidade desgovernada que responde pelo nome de Adélia Luiza Prado de Freitas nasceu a 13 de dezembro de 1935 e vive em Divinópolis (MG), uma cidade situada a oeste de Belo Horizonte.
Filha de pai ferroviário e mãe dona-de-casa, a mais velha de oito irmãos, fez os primeiros estudos com padres franciscanos. Casou-se e foi ser dona-de-casa. Depois de criar cinco filhos, voltou a estudar e formou-se em filosofia.
Tornou-se poeta depois dos 40 anos, segundo ela, depois que seu pai morreu. Adélia é craque em escrever sobre os fatos do dia a dia e sobre assuntos como amor e religião.
1 comentário:
Fantástica foto.
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