domingo, 28 de setembro de 2008

O nosso Melville faleceu aos 83 anos

Senhor de uma voz pausada, com uma acentuada pronúncia da Calheta, Dias de Melo ficará imortalizado na sua escrita.

Para divulgar a sua obra e incentivar os mais jovens a escrever, talvez se pudesse instituir um prémio literário anual ao melhor poema, composição, ou outro, com a colaboração da CMLP, da E B 3/S de Lajes do Pico, ou mesmo da Junta de Freguesia de Calheta de Nesquim.

4 comentários:

Anónimo disse...

Já disse e escrevi muitas vezes, (e quem sou eu para dizer)que a melhor maneira de homenagear um escritor, é a divulgação da sua obra.
Mas a divulgação "real", isto é, a tentativa de que os sesu livros sejam efectivamente lidos e a sua Obra conhecida.
No Pico, todos sabem quem é Dias de Melo. Quantos o leram?
E se estas preocupações, pelo menos teóricas, surgem sempre que o Autor desaparece deste mundo, seria muito mais positivo que o próprio pudesse ter participado nessa tarefa, chegando de viva voz aos potenciais leitores.
É uma questão que se vai repetindo, infelizmente, mas o tempo corre célere, e a memória curta.
Concordo inteiramente com a sugestão que avança, mas muito mais há para fazer. E julgo que a Junta de Freguesia da Calheta e a CMLP, não serão suficientes para tal tarefa, dada a importância, que não apenas Regional, do escritor.
O IAC tem de ser o "motor" essencial.

Anónimo disse...

Concordo com as duas posições aqui assumidas. Que tal tornar isso numa convicção com matéria. Podem contar comigo para divulgar.

Abraço

Rui Goulart

Juliana Couto disse...

Não haja dúvidas que este autor tem de ser homenageado e divulgado, e a ideia do IAC intervir é muito boa... só soube ontem da sua morte quando regressava de férias lendo o Expresso. Fiquei realmente surpresa e confesso que sou uma escassa conhecedora da sua obra.

Anónimo disse...

Obrigado ao Paulo por mostrar esta reportagem da Rosário Quaresma na RTP-Açores. É que quando Dias de Melo faleceu eu estava em Lisboa e assim pude apreciar os últimos momentos "falados" de Dias de Melo.
Um abraço
Rui Pedro Ávila