
(...)
... E não acabo – não posso! –
a conta dos contos idos,
mais d’agora e que hão de vir,
desta gente picarota
feita de lava e salmouras,
mole na fala, de ferro
nos arriscos do trabalho.
Não posso, não há palavras!
- Ei-los! Ei-los! Lá vêm eles!
E Fernão Alvres ainda!
Que olhar o seu: de ganhoa
que abica ao peixe!
Ele, é ele – a sua mão
Firme na cana do leme!
a conta dos contos idos,
mais d’agora e que hão de vir,
desta gente picarota
feita de lava e salmouras,
mole na fala, de ferro
nos arriscos do trabalho.
Não posso, não há palavras!
- Ei-los! Ei-los! Lá vêm eles!
E Fernão Alvres ainda!
Que olhar o seu: de ganhoa
que abica ao peixe!
Ele, é ele – a sua mão
Firme na cana do leme!
Pedro da Silveira
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