domingo, 7 de dezembro de 2008

O que diz o CDS-PP sobre a abolição de voos extraordinários de Natal para o Pico

A Comissão Política da Ilha do Pico do CDS-PP lamentou “profundamente”, em comunicado, “a forma como a TAP Portugal trata os seus passageiros da ilha do Pico”. Segundo a estrutura partidária liderada por Manuel Eleutério Serpa, “a TAP, ao abrigo de um contrato de serviço público, faz o que quer e o Governo Regional parece não ter nada a ver com isso”. (...)

Os populares picoenses lamentam que a TAP anuncie um reforço de 25 voos extra para os Açores, “mas destes nenhum escala a ilha do Pico”. “Será que os picoenses não têm filhos a estudar no Continente? Será que os picoenses não têm direito a ir visitar a família, além fronteiras? Porque motivo, ao contrário do ano passado, a TAP não faz qualquer voo extra para a ilha do Pico?”, questionam os centristas.(...)

Isto porque, salienta Manuel Serpa, “tendo uma gateway que funciona com limitações, por culpa da governação socialista que ainda não foi capaz de fazer um Parque de Combustíveis, os picoenses vão ter de seguir nos voos da TAP para a Terceira ou para o Faial e suportar do seu bolso os custos do encaminhamento até à sua ilha de destino”. (...)

A finalizar, Manuel Serpa afirma que “os picoenses merecem mais e melhor, mas estão também a arcar com as consequências das suas decisões/escolhas partidárias”. Porém, advoga, “o CDS-PP estará sempre presente na defesa intransigente dos interesses dos picoenses”.
http://www.correiodosacores.net/index.php?mode=noticia&id=16324


Não procuramos redimir ou canonizar personalidades, nem tão pouco estamos a debater autárquicas, europeias, ou legislativas. Não misturemos as coisas, o seu, a seu tempo.

Pretendemos denunciar uma situação que penaliza os picoenses e, como tal, aplaudimos todos aqueles que se proponham elevar a sua voz na defesa de um direito que é nosso.

Claro que ninguém é perfeito e haverá sempre segundas intenções. A esgrima política também serve para ganhar influência nas contendas. Mas, não foi para isso que escolhemos ser livres e viver em democracia?
Desejamos que todos aqueles que ainda há pouco mais de um mês diziam ter soluções para os problemas dos transportes, se juntem ao coro de protestos e busquem alternativas.

Não será esta a altura de fazer de morto, pois, o debate é essencial, uma vez que, ninguém é dono da razão. E muitas cabeças pensam sempre mais que duas ou três. Além disso, a ausência de satisfações, por quem de direito, pode ainda ser conotada, embora erroneamente, com conformismo, impotência, arrogância, traição, desorientação, etc...

O nosso propósito não é desgastar lideranças, até porque são com estas que teremos de contar, nos próximos quatro anos. Nem o de chorar o leite derramado, mas sim precaver situações semelhantes, já para a Páscoa, ou Verão.

2 comentários:

Anónimo disse...

A TAP não esqueceu os Picoenses agora, pelo Natal. A transportadora ignorou ou, pior, desprezou toda a população de uma Ilha que queremos cada vez Maior. Não é a primeira vez que o faz, nem será a última. Infelizmente!
O CDS não está na linha das minhas preferências politico/partidárias mas, neste caso, tenho de lhe tirar o chapéu. Em boa hora, tomaram a decisão de dar uma pedrada neste autêntico charco que, a continuar este rumo, se transformará em algo de muito maiores dimensões.

Anónimo disse...

Por vezes e de forma involuntária, não somos justos para com aqueles que, por uma razão ou por outra, nos estão mais próximos.
No meu comentário de ontem, ao tirar o chapéu ao CDS, por mero, mas indesculpável, lapso não fiz referência ao artigo publicado no Jornal "O Dever", na sua edição de 27 de Novembro, sob o título "Mais uma vez... A TAP", da autoria do meu compadre e amigo Cláudio Lopes, Deputado Regional eleito pelo PSD do Pico.
Como mais vale tarde, que nunca, aqui fica o reparo, com o meu pedido de desculpas.