sábado, 15 de agosto de 2009

Os novos Impérios

Com origem na vila de Alenquer pela piedade da Rainha Santa Isabel, as festas em louvor do Divino Espírito Santo vieram para os Açores com os primeiros povoadores.
Aqui têm sido continuadas e ainda hoje mantém parte do seu vigor. As erupções vulcânicas na ilha foram a razão próxima desta devoção.

As populações apavoradas prometeram votos ao Divino e depois nunca mais deixaram de cumprir esse voto, até porque em outras ocasiões diversas calamidades renovaram as razões dos primeiros votos.
No espírito inicial da Rainha Santa, estas festas constituíram sempre momentos especiais de demonstração de solidariedade para com os mais desprotegidos. Os “bodos” (ofertas em géneros) a pobres, velhos e doentes tiveram várias formas ao longo dos séculos.


As festas do Divino ocorrem todos os anos nas ilhas dos Açores. Nas ilhas economicamente mais pujantes, com população mais jovem, S. Miguel e Terceira, reinventam-se.
Deixamos aqui algumas imagens de impérios recentemente construídos na Praia da Vitória.

3 comentários:

Fiat Lux disse...

Os impérios da Terceira são lindos.
Para ser sincero acho estes mais pobrezinhos.
Decididamente não é o género de arquitectura que na minha opinião deva ser substituído por projectos vanguardistas.
É a opinião de um leigo.

Anónimo disse...

Não serão mais parecidos com balneários públicos?

Carlos Faria disse...

gosto do primeiro, não tanto do segundo, no faial não poderiam ser assim, pois o império inclui além do altar. a sala de refeições e a cozinha.
Claro que será impossível ter arquitectura contemporânea e agradar a todos os contemporâneos, mas um império do sec XVII no Faial não é igual aos dos séculos seguintes.
O importante é ter qualidade para o fim a que se destina e um enquadramento que não destrua a envolvente, o consenso será sempre difícil