

Atendendo à conjuntura nacional e internacional estamos satisfeitos com o Plano para 2011.
O Plano dá resposta aos principais objectivos que temos traçados para o Pico, nomeadamente no tocante às questões relacionadas com o ordenamento do Porto da Madalena, cuja primeira fase já está em andamento, a segunda contempla a construção do terminal de passageiros e a terceira a náutica de recreio.
Quanto ao Centro de Saúde da Madalena, o Plano contempla as verbas necessárias para se avançar com o concurso e dar início à obra que é fundamental para dotar a Unidade de Saúde da Ilha do Pico das competências que se exige para o conjunto de valências que são necessárias para funcionar como uma unidade de cuidados intermédios.
Quanto ao Porto Comercial de São Roque o projecto e os ensaios em laboratório estão a andar dentro do ritmo normal. No Plano estão asseguradas as verbas necessárias para a instalação do ILS no aeroporto e está em fase de conclusão o terminal de cargas e o parque de combustíveis.
As obras da Escola da Ponta da Ilha já se iniciaram na semana passada, o projecto da Secundária das Lajes está em fase final de revisão e a requalificação da Estrada Transversal vai avançar por fases com aumento da largura do pavimento e tapete betuminoso.
Depois surgem outras verbas que aparecem desagregadas e que estão relacionadas com promoções turísticas, apoio a diversas áreas da economia e da agricultura. São verbas que só no final do ano é que vamos poder ver como é que foram as taxas de execução.
Os compromissos do PS no Pico são exactamente aquilo que é estruturante para a ilha e que é fundamental para o nosso desenvolvimento.
Gostaríamos de ver obras a andar mais rapidamente mas é óbvio que isso não é possível.
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O Plano e Orçamento para 2011 foram aprovados apresentando pra

ticamente o mesmo conteúdo de há 14 anos atrás.
O Plano e Orçamento da Região não trazem grandes novidades, contemplando obras que se vão arrastando há muito.
O PSD apresentou um conjunto de 15 propostas de alteração ao Plano, as quais foram chumbadas pelo PS, que consistiam em trazer benefícios para as empresas e famílias açorianas numa altura que se afigura de crise.
O PSD tinha também apresentado uma proposta que foi chumbada pelo PS, que consistia num apoio por parte do Governo às câmaras municipais que se encontram em dificuldades financeiras de modo a ajudá-las enquanto não são atribuídos os fundos comunitários.
Em relação ao Pico, o Plano não traz nada de novo para a ilha, mas vejo com agrado o início da construção do Centro de Saúde da Madalena, o ordenamento do Porto da Madalena, a construção do Ecocentro do Pico e a escola da Ponta da Ilha.
No entanto, lamento que obras estruturantes não estejam contempladas no Plano como o Porto Comercial do Pico, a Escola Secundária das Lajes, a ampliação do quartel dos Bombeiros das Lajes, o não cumprimento do acordo feito com a Câmara Municipal da Madalena para a construção da segunda fase da Escola Cardeal Costa Nunes e o não apoio a uma nova escola profissional no Pico. Estão estruturas têm sido prometidas há muitos anos, mas essas promessas nunca foram cumpridas.
Neste sentido o Plano não é nada interessante e, em termos de obras, tem um nível de execução muito baixo, embora seja bastante elevado em termos financeiros.
In Ilha Maior de 3 de Dezembro de 2010